Após Município, Estado recebe recomendação do MP para a afixação de escala de plantão em unidades de saúde

Tal relação deverá ser apresentada em painel visível, de forma ostensiva ao público. Na semana passada, a Administração Municipal recebeu instrução de teor semelhante, também por parte do MP/RO.

Ascom MP/RO | Imagem: Ilustrativa
Publicada em 26 de janeiro de 2018 às 14:53
Após Município, Estado recebe recomendação do MP para a afixação de escala de plantão em unidades de saúde

O Ministério Público de Rondônia emitiu recomendação ao Estado de Rondônia, em que o orienta a providenciar, até o dia 05 de fevereiro, a afixação, em todas as unidades de saúde do Estado, das escalas de plantão e de diaristas, de todos os servidores lotados nesses postos de trabalho. Tal relação deverá ser apresentada em painel visível, de forma ostensiva ao público. Na semana passada, a Administração Municipal recebeu instrução de teor semelhante, também por parte do MP/RO.

De iniciativa do Promotor de Justiça de Defesa da Probidade Administrativa, Geraldo Henrique Ramos Guimarães, as recomendações foram expedidas após terem sido instauradas investigações para apurar suposto caso de abandono de plantão por um médico em uma unidade de saúde de Porto Velho, no último dia 09 de janeiro. Nesta data, foi registrada a morte de uma paciente no local.

A recomendação destinada ao Estado foi resultado de reunião realizada na última quinta-feira (25/01), no edifício-sede do MP, em Porto Velho, sob a coordenação do Promotor de Justiça, com a presença de representantes do Estado de Rondônia, dos Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem e Farmácia (Cremero, Coren e CRF, respectivamente), e de dirigentes de hospitais da rede pública estadual.

Durante o encontro, foi deliberado que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) providenciará crachás para todos os servidores estaduais, bem como orientará o uso obrigatório desta identificação.

Na ocasião, representante da Sesau informou estar em fase de finalização o processo de recadastramento de todos os servidores públicos do Estado de Rondônia, tendo sido assegurado que os dados relativos à área da Saúde serão encaminhados ao Ministério Público até o dia 20 de fevereiro. O recadastramento é uma medida que visa encontrar e retirar da folha de pagamento possíveis cumulações indevidas de cargos e eventuais servidores que não estejam trabalhando.

Estiveram presentes à reunião, a representante da Sesau Maria do Socorro Rodrigues da Silva; acompanhada da gerente de Recursos Humanos da Secretaria, Neucila Baratto; o presidente do Cremero, Andrei de Freitas Oliveira; a diretora-geral do Cemetron, Estela Zimmerlin; a diretora-geral do HICD, Antonieta Rodrigues Gama; o diretor técnico do Hospital de Base, Rodrigo Bastos; o diretor-geral do Hospital João Paulo II, Carlos Eduardo Rocha Araújo, o diretor do CRF, Acilon Meneses;  e o Fiscal do Coren, Diogo Casal, entre outros dirigentes.

Comentários

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    joao roberto 27/01/2018

    Em Rondonia e especificamente en ji parana eu fui em uma clinica com consulta a um medico marcada e la cheguei ele tava no hcr, seu hospital nem falta levou pois ele e o dr concursado, mas em ji parana tem um cidado medico q e gastroenterologista e saiu do plantao e apresentou atestado de doente e veio consultar em OURO PRETO DO OESTE e o que nao esperava deu policia saiu com a pulseira do roberto carlos, entao veja senhores os medicos e como os politicos e os juizes e a pf, mp, mpf , eles podem tudo , os medicos num percentual pequeno ou razoavel trabalham  ate mais hs q existem no calendario, e multiemprego ou seja nao faz bem nem um nem outro pois e pouquinho ali e um pouquinho ca, mas se o governo, federal, estadual, municipal, agir com esta escala e o povo comecar a cobrar e a policia ajudar iremos melhorar o atendimento nos hospitais.

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    j paulo 26/01/2018

    Se médico não atende a demanda, o governo precisa abrir faculdade de medicina em toda esquina, e fiscalizar o curso, não ficar impedindo o profissional depois de formado de exercer a profissao com revalida que nem o medico mais famoso do pais consegue passar. Quem deve ser responsabilizado, em caso de profissional recém-formado e inexperiente não ter capacidade para o ofício, deve punir quem deu a certificação. Por isso esse pais não vai pra frente, isso vale para a ensino básico da escola publica também, que já cria a cultura que todos alunos tem que passar de ano, dai sai da escola sem saber o conteúdo e vai precisar de cota.

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