Aprovação de Lula atinge 54%, o maior índice do ano

Na pesquisa anterior, feita em maio, 50% aprovavam e 47% desaprovavam o presidente

Fonte: Assessoria/Genial/Quaest - Publicada em 10 de julho de 2024 às 08:23

Aprovação de Lula atinge 54%, o maior índice do ano

• ⁠Desempenho foi puxado pelos mais pobres, eleitores entre 35 e 59 anos e moradores do Sudeste

• ⁠Desaprovação recuou de 47% para 43%

• Pesquisa captou melhora na percepção econômica apenas entre os mais pobres. Para a maioria dos brasileiros a economia piorou nos últimos 12 meses

• Programas sociais do governo são conhecidos e aprovados por ampla maioria

• População concorda com as falas recentes do presidente de que salários deveriam subir acima da inflação (90%), juros no Brasil são muito altos (87%) e carnes consumidas pelos mais pobres deveriam ser isentas de impostos. Críticas ao Banco Central são bem vistas

• Para 53%, falas de Lula não foram a principal razão da alta do dólar; 34% consideram que sim

A terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2024 mostra recuperação na aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atingiu seu melhor índice no ano: 54%, contra 43% de desaprovação. Na pesquisa anterior, feita em maio, 50% aprovavam e 47% desaprovavam o presidente. A melhoria foi puxada pelos que ganham até dois salários mínimos, parcela na qual a aprovação subiu de 62% para 69% e a desaprovação recuou de 35% para 26%, e pelos que têm entre 35 e 59 anos. Nessa faixa etária, 56% aprovam o trabalho do presidente (eram 50% em maio) e 41% desaprovam (48% em maio). Entre as mulheres, o índice de aprovação oscilou positivamente de 54% para 57% e a desaprovação recuou de 44% para 39%. Na região Sudeste, a desaprovação recuou de 55% para 48%. A avaliação geral do governo oscilou dentro da margem de erro e é hoje positiva para 36% (contra 33%) e negativa para 30% (contra 33%), enquanto 30% avaliam o governo como regular (eram 31% em maio).

A pesquisa incluiu um bloco de perguntas sobre entrevistas recentes de Lula a rádios, e constatou que 41% tomaram conhecimento e 59% não ouviram falar. A ampla maioria dos entrevistados concorda com as opiniões do presidente. Para 90% o salário deve ser aumentado todo ano acima da inflação, 87% consideram muito altos os juros no Brasil, 84% consideram que as carnes consumidas pelos mais pobres deveriam ser isentas de impostos. Para 67% o governo não deve satisfação ao mercado, mas aos mais pobres, contra 29% que pensam o contrário.

Outro ponto de convergência entre as opiniões do presidente e o pensamento da população é a crítica à política de juros do Banco Central, que tem a concordância de 66% dos entrevistados e a discordância de 23%, enquanto 11% não sabem ou não responderam. A maioria (53%) dos entrevistados não acredita que as falas do presidente tenham sido a principal razão da alta do dólar, contra 34% que responsabilizam Lula pela escalada da moeda americana e 13% que não sabem ou não responderam.

O desempenho positivo destoa da avaliação da população sobre a economia, que se mantém negativa, com pequenas oscilações. Nos últimos 12 meses a situação econômica piorou na opinião de 36% dos entrevistados, melhorou para 28% e ficou igual para 32%. No mesmo período, o poder de compra dos brasileiros diminuiu para 63%, aumentou para 21% e ficou igual para 14%. No último mês 61% apontam alta nas contas de água e luz, nos preços dos combustíveis (44%) e dos alimentos (70%). Para os próximos 12 meses, a expectativa de 52% é de que a economia melhore, contra 27% que esperam piora e 18% que não acreditam em mudança no panorama econômico.

Por fim, a pesquisa constatou que é alto o índice de conhecimento e aprovação de programas e iniciativas do governo. Os programas sociais avaliados foram Farmácia Popular (86% conhecem e aprovam), Bolsa Família (80%), Desenrola (73%) e Pé de Meia (60%). O novo PAC é conhecido e aprovado por 44%, porém desconhecido por 51%, com desempenho semelhante ao do programa Acredita, desconhecido por 56% da população.

Em relação às maiores preocupações da população, houve pouca mudança em relação à pesquisa de maio. Saúde segue no topo do ranking, com 15%, seguido por economia/crise/inflação (12%), violência/criminalidade (12%), desemprego (9%), fome (10%) e corrupção (10%).

 Confira o resultado da pesquisa Genial/Quaest

A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de julho. Foram 2.000 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. As margens de erro dos grupos sociodemográficos estão informados na página 4 do relatório. 

Sobre a Genial Investimentos

A Genial é uma plataforma de investimentos que tem como objetivo facilitar o acesso ao mercado financeiro, oferecendo os melhores produtos do mercado. Sempre em busca de excelência e inovação, possui R$ 190 bilhões de ativos sob custódia, mais de um milhão e meio de clientes e mais de 20 anos de história. É uma plataforma que acredita em simplicidade e facilidade na hora de investir, por isso, é 100% digital, mas sempre humana.

Sobre a Quaest

A Quaest é uma empresa de inteligência de dados que alia rigor científico e tecnologia para gerar insights que levem os clientes a tomar decisões estratégicas informadas. Com seis anos de experiência em campanhas políticas presidenciais, estaduais e municipais, reúne um time de doutores e mestres das mais diversas áreas do conhecimento. O fundador e presidente da Quaest é Felipe Nunes, Ph.D. em ciência política e mestre em estatística pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), professor da UFMG e presidente do Centro de Estudos Legislativos. Ele é o inventor do Índice de Popularidade Digital (IPD) e autor do livro “Biografia do Abismo: como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil” (HarperCollins) escrito em parceria com o jornalista Thomas Traumann. 

Aprovação de Lula atinge 54%, o maior índice do ano

Na pesquisa anterior, feita em maio, 50% aprovavam e 47% desaprovavam o presidente

Assessoria/Genial/Quaest
Publicada em 10 de julho de 2024 às 08:23
Aprovação de Lula atinge 54%, o maior índice do ano

• ⁠Desempenho foi puxado pelos mais pobres, eleitores entre 35 e 59 anos e moradores do Sudeste

• ⁠Desaprovação recuou de 47% para 43%

• Pesquisa captou melhora na percepção econômica apenas entre os mais pobres. Para a maioria dos brasileiros a economia piorou nos últimos 12 meses

• Programas sociais do governo são conhecidos e aprovados por ampla maioria

• População concorda com as falas recentes do presidente de que salários deveriam subir acima da inflação (90%), juros no Brasil são muito altos (87%) e carnes consumidas pelos mais pobres deveriam ser isentas de impostos. Críticas ao Banco Central são bem vistas

• Para 53%, falas de Lula não foram a principal razão da alta do dólar; 34% consideram que sim

A terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2024 mostra recuperação na aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atingiu seu melhor índice no ano: 54%, contra 43% de desaprovação. Na pesquisa anterior, feita em maio, 50% aprovavam e 47% desaprovavam o presidente. A melhoria foi puxada pelos que ganham até dois salários mínimos, parcela na qual a aprovação subiu de 62% para 69% e a desaprovação recuou de 35% para 26%, e pelos que têm entre 35 e 59 anos. Nessa faixa etária, 56% aprovam o trabalho do presidente (eram 50% em maio) e 41% desaprovam (48% em maio). Entre as mulheres, o índice de aprovação oscilou positivamente de 54% para 57% e a desaprovação recuou de 44% para 39%. Na região Sudeste, a desaprovação recuou de 55% para 48%. A avaliação geral do governo oscilou dentro da margem de erro e é hoje positiva para 36% (contra 33%) e negativa para 30% (contra 33%), enquanto 30% avaliam o governo como regular (eram 31% em maio).

A pesquisa incluiu um bloco de perguntas sobre entrevistas recentes de Lula a rádios, e constatou que 41% tomaram conhecimento e 59% não ouviram falar. A ampla maioria dos entrevistados concorda com as opiniões do presidente. Para 90% o salário deve ser aumentado todo ano acima da inflação, 87% consideram muito altos os juros no Brasil, 84% consideram que as carnes consumidas pelos mais pobres deveriam ser isentas de impostos. Para 67% o governo não deve satisfação ao mercado, mas aos mais pobres, contra 29% que pensam o contrário.

Outro ponto de convergência entre as opiniões do presidente e o pensamento da população é a crítica à política de juros do Banco Central, que tem a concordância de 66% dos entrevistados e a discordância de 23%, enquanto 11% não sabem ou não responderam. A maioria (53%) dos entrevistados não acredita que as falas do presidente tenham sido a principal razão da alta do dólar, contra 34% que responsabilizam Lula pela escalada da moeda americana e 13% que não sabem ou não responderam.

O desempenho positivo destoa da avaliação da população sobre a economia, que se mantém negativa, com pequenas oscilações. Nos últimos 12 meses a situação econômica piorou na opinião de 36% dos entrevistados, melhorou para 28% e ficou igual para 32%. No mesmo período, o poder de compra dos brasileiros diminuiu para 63%, aumentou para 21% e ficou igual para 14%. No último mês 61% apontam alta nas contas de água e luz, nos preços dos combustíveis (44%) e dos alimentos (70%). Para os próximos 12 meses, a expectativa de 52% é de que a economia melhore, contra 27% que esperam piora e 18% que não acreditam em mudança no panorama econômico.

Por fim, a pesquisa constatou que é alto o índice de conhecimento e aprovação de programas e iniciativas do governo. Os programas sociais avaliados foram Farmácia Popular (86% conhecem e aprovam), Bolsa Família (80%), Desenrola (73%) e Pé de Meia (60%). O novo PAC é conhecido e aprovado por 44%, porém desconhecido por 51%, com desempenho semelhante ao do programa Acredita, desconhecido por 56% da população.

Em relação às maiores preocupações da população, houve pouca mudança em relação à pesquisa de maio. Saúde segue no topo do ranking, com 15%, seguido por economia/crise/inflação (12%), violência/criminalidade (12%), desemprego (9%), fome (10%) e corrupção (10%).

 Confira o resultado da pesquisa Genial/Quaest

A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de julho. Foram 2.000 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. As margens de erro dos grupos sociodemográficos estão informados na página 4 do relatório. 

Sobre a Genial Investimentos

A Genial é uma plataforma de investimentos que tem como objetivo facilitar o acesso ao mercado financeiro, oferecendo os melhores produtos do mercado. Sempre em busca de excelência e inovação, possui R$ 190 bilhões de ativos sob custódia, mais de um milhão e meio de clientes e mais de 20 anos de história. É uma plataforma que acredita em simplicidade e facilidade na hora de investir, por isso, é 100% digital, mas sempre humana.

Sobre a Quaest

A Quaest é uma empresa de inteligência de dados que alia rigor científico e tecnologia para gerar insights que levem os clientes a tomar decisões estratégicas informadas. Com seis anos de experiência em campanhas políticas presidenciais, estaduais e municipais, reúne um time de doutores e mestres das mais diversas áreas do conhecimento. O fundador e presidente da Quaest é Felipe Nunes, Ph.D. em ciência política e mestre em estatística pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), professor da UFMG e presidente do Centro de Estudos Legislativos. Ele é o inventor do Índice de Popularidade Digital (IPD) e autor do livro “Biografia do Abismo: como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil” (HarperCollins) escrito em parceria com o jornalista Thomas Traumann. 

Comentários

  • 1
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    Antenor Honorato 11/07/2024

    E a jumentada do boso zurra com força. Querem que o povo ainda siga idolatrando esse miliciano carioca de merda. Está na hora de ficarem calados. Um bolsomínion ruminante berrando, só expõe burrices.

  • 2
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    DOMINGOS 10/07/2024

    O PAC A TODO VAPOR NO ESTADO DE RONDONIA, GADO NAO PENSA EM NADA , SO VALORIZAM SEU MESTRE CORRUPTO PROVADO...

  • 3
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    jorge 10/07/2024

    essas empresas de pesquisa deveriam parar de pesquisar só dentro dos presidios, e irem perguntar das pessoas nas ruas suas opiniões.

  • 4
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    Laércio Trindade 10/07/2024

    Kkkkkk

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