Arquidiocese de Porto Velho apresenta tema do 28º Grito dos Excluídos e Excluídas
O 28º Grito dos Excluídos e Excluídas traz esse ano uma pergunta para provocar reflexão e ação
“Que o Grito nos ajude a despertar. Não podemos ficar deitados em berço esplêndido com tanta coisa ruim acontecendo no nosso país e no nosso estado”, disse de Dom Roque Paloschi, Arcebispo de Porto Velho, em coletiva à imprensa seguida de Seminário.
O 28º Grito dos Excluídos e Excluídas traz esse ano uma pergunta para provocar reflexão e ação.
Brasil: 200 anos de (in)dependência pra quem?
Vida em primeiro lugar!
Esse é o grito que ecoa no país que voltou ao mapa da fome, vê crescente destruição ambiental e violência contra os povos originários.
Participaram do ato de lançamento do tema vários representantes de movimentos populares e sindicais, da Defensoria Pública e da Seccional da OAB em Rondônia.
Até a manifestação popular que acontece tradicionalmente no dia 7 de setembro, serão realizadas várias atividades preparatórias.
O Grito é uma ação de organização de luta e de denúncia na marcha no dia cívico.
Rondônia, atingiu a pior marca histórica desde 2012, com 23% da população em situação de pobreza, segundo dados Oppen Social / Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social.
Em comparativo com estados da Amazônia Legal, Rondônia teve a pior variação, com aumento da pobreza, ficando atrás do Pará e Tocantins;
Em termos nacionais, a piora da pobreza em Rondônia é quase o dobro da média nacional.
Apenas nos cinco primeiros meses de 2022, a Amazônia perdeu mais de 2 mil campos de futebol por dia de mata nativa, a maior devastação dos últimos 15 anos para o período.
Rondônia ficou em quarto, com 178 km² (12%).
Nos estados da Amazônia, Rondônia foi tem maior número de assassinatos em decorrência de conflitos no campo em 2021.
Dos 35 assassinatos registrados em todos país, 11 ocorreram aqui.
“Nós estamos vendo os dados que são cristalinos. Desta violência que vai devastando com a vida dos pequenos e mais do que isso, se blinda toda uma situação para favorecer a ocupação, o esbulho possessório e tomada de territórios originários em nome do ‘progresso’. Que progresso é esse destrói os biomas, envenena a terra a água e o ar para concentrar riquezas nas mãos de poucos?, disse o Arcebispo.
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Comentários
Concordo plenamente com o Jonas Soares.
Isso sempre foi um puchadinho da esquerda..
... excluídos e excluídas...?
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