Artigo: Esquerda X direita; direita X esquerda; quando os brasileiros descobrirão que isso representa brasileiros X brasileiros?, por Alex Sarkis
Na prática, os posicionamentos são meramente conceituais, mas nada justifica animosidade entre os indivíduos
Nos últimos anos aflorou com mais vigor do que de costume a disputa pelo poder em grupos denominados “esquerda” (comunistas, mortadela, esquerdistas, petralhas etc.) versus “direita” (fascistas, direitistas, bolsominions, coxinhas).
“Os termos “esquerda” e “direita”, com conotação política, surgiram durante a Revolução Francesa, em 1789. Na ocasião, extremistas jacobinos sentaram-se à esquerda e os liberais girondinos, à direita, no salão da Assembleia Nacional Constituinte – a elite literalmente não quis “se misturar” com a burguesia.
Nessa reunião, quem estava à direita reivindicava uma revolução liberal, com o fim dos privilégios da nobreza e do clero e a garantia do direito à igualdade perante a lei – a classe da direita passou a representar o lado conservador, tradicional e que pretendia manter o poder da elite e buscar medidas de gerar bem-estar individual. Já quem estava à esquerda também reivindicava o fim dos privilégios, mas eles eram favoráveis à luta pelos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres, assim como à noção do bem-estar coletivo.” (https://www.megacurioso.com.br/politica/99236-conheca-a-origem-dos-termos-esquerda-e-direita-na-politica.htm)”.
Na prática, os posicionamentos são meramente conceituais, mas nada justifica animosidade entre os indivíduos. A questão é tão simples que filosoficamente brigar por essas “escolhas” parece ser insano, e as vezes, de fato é! Vejamos.
Você consegue ter ódio por alguém gostar de jiló e você não? Ou por alguém torcer para outro time de futebol e você pelo rival? Você, flamenguista, não tem vários amigos vascaínos? E você corintiano, não tem vários amigos palmeirenses?
Pois assim é a vida. Vivemos em uma coletividade em que a escolha é livre e devemos celebrar essa liberdade.
O que gera revolta e indignação, portanto, não é necessariamente o viés ideológico que as pessoas têm (este como dito deve ser livre e essa liberdade defendida). O que impulsiona a insatisfação é a corrupção, o malfeito, as armações, etc. Esse mal, pertence aos indivíduos e não às filosofias (seja de direita ou esquerda).
Portanto, político “x” da direita é um canalha; político “y” da esquerda é um bandido, mas os lados, por pura ideologia, devem ser respeitados. A escolha e a opinião de cada um, por si só, devem ser respeitadas ao bem da própria democracia.
Quando se rotula, generaliza ou se simplifica o debate, o tornamos pobre e o transformamos em DISPUTA. E nessa “disputa”, esquecemos que colocamos em batalha o povo brasileiro. Não há como ganhar essa “briga”. Para um “lado” vencer, o outro tem que perder, ou seja, para um brasileiro ganhar, um brasileiro tem que perder. De qualquer forma, nosso povo, o país e a democracia perdem!
Podemos sim, acreditar que é possível caminhar juntos como nação, respeitando a filosofia política de cada um e buscar paz, prosperidade e solidariedade!
Abaixar o tom de lado a lado é o caminho a ser perseguido no momento para que o país tenha a necessária tranquilidade para se reencontrar. Isto é um exercício diário a ser praticado por todos nós que podemos reverberar em nossa casa, família e amigos.
Já dizia o religioso, filósofo e escritor português Antônio Vieira: “O não ter respeito a alguns, é procurar, como a morte, a universal destruição de todos.”.
Sigamos juntos, em paz e com respeito, rumo a prosperidade de nosso amado Brasil.
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Essa lucidez está fazendo falta aos brasileiros assim como as chuvas desaparecem dos céus de Rondônia nesta época do ano. A proposta é muito simples e não é nova: discutamos ideias e não pessoas. Essas, por princípio, são, ou poderão ser nossos parceiros na próxima pescaria ou dividir um bom café na padaria da esquina.
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