“Audiência Pública para tratar do tema da vacinação em crianças de 5 a 11 anos é uma afronta à ciência”, afirma a Profª Dra. Soraya Smaili, ex-reitora da Unifesp e coordenadora do Centro SOU Ciência
A especialista salienta que a Anvisa, Agência Reguladora do tema, já havia feito sua análise técnica e científica e emitiu seu parecer baseado em evidências e que “a decisão da Anvisa precisa ser respeitada”
O Ministério da Saúde divulgou o resultado da consulta pública realizada sobre a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Segundo o divulgado, a maioria se mostrou contrária à necessidade de apresentar prescrição médica para vacinar e não concordou com a obrigatoriedade da vacina.
Para Profª Dra. Soraya Smaili, farmacologista professora da Escola Paulista de Medicina, ex-reitora da Unifesp e coordenadora do Centro SoU_Ciência, da universidade, a audiência pública para tratar do tema da vacinação em crianças de 5 a 11 anos é uma afronta à ciência. “Foram incluídos representantes que não tinham respaldo científico e que distorceram informações de maneira proposital e antiética para atacar a vacinação”, frisa a professora.
A especialista salienta que a Anvisa, Agência Reguladora do tema, já havia feito sua análise técnica e científica e emitiu seu parecer baseado em evidências e que “a decisão da Anvisa precisa ser respeitada”. “Além disso, os antivacina não apresentaram dados concretos e, em alguns casos, distorções da realidade. Uma campanha perigosa e cruel, que coloca milhões de vidas em risco, fazendo uso de fake news e aproveitando-se do medo generalizado nesses tempos desafiadores”, ressalta Soraya.
Ela destaca as apresentações dos doutores Marco Aurélio Safadi, Renato Kfouri e Rosana Richtmann, importantes participações na audiência pública, contendo dados concretos e representando as sociedades científicas.
“Estamos perdendo um tempo precioso. Ciência não é questão de opinião, mas de consenso com base em dados concretos, evidências. Não podemos deixar que o vírus do negacionismo ceife ainda mais vidas.”
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