Auditório e refeitório do Instituto Carmela Dutra passam por reforma
Ao todo R$ 250 mil estão sendo investidos na reforma dos ambientes, sendo R$ 100 mil já disponibilizados para atender a construção anexo ao refeitório e R$ 150 mil que aguarda o despacho para que seja efetuada a licitação.
Senso Escolar
Com ajuda de emendas parlamentares, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) coordena o trabalho de ampliação do refeitório e reforma do auditório do Instituto Carmela Dutra, em Porto Velho, palco de muitas atividades governamentais. Ao todo R$ 250 mil estão sendo investidos na reforma dos ambientes, sendo R$ 100 mil já disponibilizados para atender a construção anexo ao refeitório e R$ 150 mil que aguarda o despacho para que seja efetuada a licitação.
Segundo o vice-diretor da escola, Sandro Silveira, a direção realiza melhorias na estrutura física da instituição e utiliza para isso do Proafi, cujo valor da parcela é até considerável, mas que não tem como gastar tudo numa obra só. “Pegamos dez mil de um programa, cinco mil de outro e assim vamos fazendo pequenas melhorias. A diferença é que com as emendas parlamentares destinadas a escola podemos fazer uma reforma estrutural significativa e melhor planejada, um trabalho para deixar o nosso saudoso auditório com característica modernas de primeiro mundo” – justificou o gestor.
Atualmente a escola atende nos horários da manhã, tarde e noite 1.813 alunos, e ainda tem na bagagem oito grandes projetos educacionais que utilizam do auditório e do refeitório como suporte. O Carmela tem 25 salas de aula e o auditório é fundamental em aulas interdisciplinares, com temáticas transversais e os chamados “aulões” do projeto Terceirão, e do mais novo projeto dedicado aos alunos da série final do ensino fundamental, o “Nonão”.
“Além de atender aos alunos, os ambientes são tratados pelos professores como ferramentas importantíssimas na realização dos projetos de ensino e aprendizagem, reunimos também pais e a comunidade externa, para tratar de assuntos pertinentes ao ambiente escolar. Nosso perfil é descentralizador, com a participação na tomada de decisões de pais, aluno, professor, equipe técnica e todos que ansiavam por essas mudanças. A revitalização do Carmela Dutra a deixa muito mais forte para continuar trabalhando por mais 70 anos” – finalizou Vera Lúcia, diretora do estabelecimento.
HISTÓRICO
Instituto foi criado em 1947
O Instituto Estadual Carmela Dutra é uma das escolas mais antigas do Estado. O embrião da escola começou no antigo Território Federal do Guaporé, através do Decreto No. 47, de 19 de dezembro de 1947 expedido pelo governador da época, major do exército e advogado, Frederico Trotta, que criava o Curso Normal Regional do Território do Guaporé, em consonância o Decreto-Lei do Governo Federal, n° 8.530, de 2 de janeiro de 1946.
O curso foi denominado “Carmela Dutra”, recebeu o nome em homenagem a Carmela Teles Leite Dutra, que foi a primeira-dama do Brasil, falecida em 31 de janeiro de 1946, esposa do ex-presidente Eurico Gaspar Dutra. A Divisão de Educação do ex território ficou incumbida de organizar o Regimento Interno e Programa do Curso Normal Regional.
Em 1952 foram criados o curso ginasial Presidente Vargas e Curso Pedagógico, ambos no estabelecimento. Em 1961 com uma reforma legislativa no ensino passou a ser denominado Colégio Normal Carmela Dutra.
A escola desde o início se projetava pelo excelente trabalho de formação, primeiro com as demandas de formação para o magistério e com o passar do tempo alcançou êxito atendendo o ensino básico para o público estudantil.
Parte desses 70 anos de história o estabelecimento funciona em um prédio projetado pelo renomado arquiteto da época José Otino de Freitas, em formato de uma embarcação muito utilizada nos rios amazônicos, mas recentemente necessitou de socorro para atender as demandas das classes.
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