Balas usadas para matar Marielle são de lote vendido à PF em 2006

A vereadora foi morta com três tiros na cabeça e um no pescoço quando ia para casa.

Veja.com
Publicada em 16 de março de 2018 às 13:14
Balas usadas para matar Marielle são de lote vendido à PF em 2006

A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) (Mário Vasconcellos/CMRJ/.)

Polícia Civil rastreou a origem da munição usada pelos criminosos para assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Pedro Gomes, na noite de quarta-feira (15), no Rio de Janeiro. De acordo com informações do RJTV, da TV Globo, as balas disparadas por uma pistola calibre 9mm pertenceram a lotes vendidos para a Polícia Federal de Brasília em 2006. A partir de agora as polícias Civil e Federal vão iniciar investigação para saber se houve desvio do material como isso ocorreu.

Segundo a investigação, os lotes de balas foram vendidos à PF pela empresa CBC no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822. Na tarde desta quinta-feira, a polícia já sabia que os criminosos fizeram 13 disparos contra o carro da vereadora: nove na lataria e quatro no vidro.

“Além da investigação conduzida pela Polícia Civil pelo crime de homicídio, já foi instaurado inquérito no âmbito da Polícia Federal para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime”, diz nota conjunta das duas corporações.

A morte de Marielle

A vereadora a foi morta com três tiros na cabeça e um no pescoço quando ia para casa, de carro, com o motorista Anderson Gomes, de 39 anos, assassinado com três tiros nas costas. Uma assessora, que estava ao lado de Marielle,sobreviveu e prestou depoimento à polícia.

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