Bombeiros de Porto Velho alertam para uso correto de fogos por crianças e adultos em festas juninas
No caso de shows pirotécnicos, seus responsáveis necessitam dar entrada na documentação com dez dias de antecedência, apresentando projeto pelo qual são avaliadas áreas de risco: proximidade de asilos, escolas, hospitais, locais de reunião de público e postos de combustíveis, principalmente.
Crianças inexperientes e pessoas embriagadas oferecem risco de acidentes
Junho calmo, alegre e sem problemas. Esta é a expectativa de todos os porto-velhenses para festanças que tradicionalmente se estenderão aos meses de julho, agosto, setembro e, possivelmente, até outubro.
A Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia dá dicas para se evitar situações desagradáveis.
“Felizmente não temos ocorrências graves de algum tempo para cá”, frisou o coordenador desse órgão, capitão bombeiro Mário Vergotti.
Ele alerta a respeito do mau uso de fogos de artifício como causador de acidentes corporais, alguns com lesões gravíssimas. “Queimaduras podem levar à perda de membros e da visão”, lembrou.
Promotores de eventos com pirotecnia devem contratar profissionais habilitados, os conhecidos blasters. Todo evento tem que ter projeto orientado e autorizado pela DAT.
Primeira recomendação: compre fogos em lojas certificadas pelo Corpo de Bombeiros. O capitão alerta, uma vez mais, para o perigo do comércio clandestino.
Segunda: na compra, a pessoa deve ler bem o rótulo com indicações de cada tipo de fogo de artifício. Cada um – estalinhos, traques, etc – tem uma forma de uso. “Fogos classe B só devem ser manuseados por adultos, enquanto os de classes C e D, apenas por profissionais habilitados”, disse Vergotti.
Terceira: soltar fogos somente em locais abertos, nunca abaixo de telhados, coberturas e alpendres, e sempre afastado de árvores e fiações. “Nunca direcione o fogo para espaços públicos e evite soltá-lo sob o efeito de substância alcoólica”, advertiu o coordenador.
“Quando se tratar de criança, assisti-la o tempo todo, sempre verificando o indicativo de idade na caixa (embalagem) do produto”, recomendou Vergotti.
No caso de shows pirotécnicos, seus responsáveis necessitam dar entrada na documentação com dez dias de antecedência, apresentando projeto pelo qual são avaliadas áreas de risco: proximidade de asilos, escolas, hospitais, locais de reunião de público e postos de combustíveis, principalmente.
O MAIS GRAVE ACIDENTE
O mais grave acidente na capital rondoniense ocorreu em quatro de dezembro de 2005, quando 37 pessoas ficaram feridas após a explosão de um rojão na festa em frente à catedral Sagrado Coração de Jesus. Era a inauguração do sistema de iluminação natalina da igreja. Parte de um rojão caiu no meio do público, estimado pelos bombeiros em 5 mil pessoas.
No apavoramento, as pessoas correram, muitas foram pisoteadas.
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