Os residentes do condomínio social Orgulho do Madeira, na região leste de Porto Velho, receberam na quarta-feira (26) ações recreativas para crianças e serviços em saúde, além do primeiro alistamento ao serviço militar obrigatório, por meio da primeira Aciso (Ação Cívico Social) realizada pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva na região, com o apoio da prefeitura.

A prefeitura participou da Aciso através da Junta do Serviço Militar – cujo presidente é o prefeito de Porto Velho, dr Hildon Chaves – com ferramentas e pessoal capacitado para o alistamento ao serviço inicial obrigatório, e também da Secretaria de Saúde, com ações de exames rápidos, vacinação, medição de pressão arterial etc., especialmente com atenção a crianças e idosos.

É a primeira atividade do tipo realizado no Orgulho do Madeira, que começou a ser habitado há 18 meses por famílias em risco social. De acordo com a responsável pela ação, tenente–coronel Ivana Souza, da 17 Brigada, “fazemos aqui uma ação conjunta com a prefeitura, atendendo uma população carente na promoção de saúde e assistência básica à saúde”.

O secretário de Saúde Alexandre Porto destacou a importância da participação da prefeitura “promovendo saúde pública através de orientação, distribuição de panfletos, além de serviços como testes rápidos de HIV, hepatite, distribuição de preservativos, além de vacinação contra a gripe H1N1”. Porto lembrou ser a primeira Aciso em parceria com o Exército garantiu que a Semusa estará presente em futuros eventos do gênero.

Alistamento

O alistamento ao serviço militar obrigatório, que tradicionalmente é feito na Junta do Serviço Militar, próximo à prefeitura, hoje ocorreu no Orgulho do Madeira. “A prefeitura apoia a Aciso porque, além de suas atividades fim, na área de saúde, também tem a responsabilidade com primeiro alistamento militar, serviço vinculado ao gabinete do prefeito dr Hildon, presidente da junta”, disse Julio Mercado, secretário da JSM, acompanhado do delegado do serviço, tenente Paulo Roberto.

Na fila para vacinar suas crianças, a moradora Regina Ferreira disse que a operação foi importante em função da dificuldade de acesso a esses serviços. “O posto de saúde mais próximo, por exemplo, fica no bairro Socialista, e, quando levamos nossas crianças lá temos de madrugar na fila, correndo risco constanteaté de assaltos”.