Caerd nega perda de recursos e garante obras de saneamento

A companhia contesta os valores citados, superiores a R$ 700 milhões, e garante que a rede que vai levar água tratada a 100% da cidade de Porto Velho está em andamento. “Será concluída ainda em 2017”, afirmou.

Nonato Cruz - Secom
Publicada em 07 de abril de 2017 às 09:42

A presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), Lacira Azamor, assegurou que o estado não perdeu recursos destinados a obras de saneamento, conforme vem sendo noticiado. Ela também contesta os valores citados, superiores a R$ 700 milhões, e garante que a rede que vai levar água tratada a 100% da cidade de Porto Velho está em andamento. “Será concluída ainda em 2017”, afirmou.

Quanto ao sistema de esgotamento, Iacira disse que o Tribunal de Contas da União não renovou parte do contrato porque as obras não estavam iniciadas. “Mas não há definição final do tribunal”, afirmou a presidente da companhia, que visitou o TCU no dia 7 de março para acompanhar a situação do processo.

Para a construção e ampliação da rede abastecimento e reservatório de água foram investidos R$ 160 milhões. Conforme Iacira, 60% do serviço está pronto e as obras estão em fase final.

Iacira Azamor explica que o sistema de esgotamento sanitário foi dividido em dois sistemas: Norte e Sul. O Sistema Norte será executado a partir de licitação realizada no âmbito do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconomica do Estado (Pidise), que atua com recursos do BNDES.

Sobre o Sistema Sul, ela diz que foi licitado e firmado o contrato, mas o TCU fez apontamentos e ainda não há decisão final. “Pode haver nova seleção. Vamos aguardar a manifestação final”, afirmou. Se o contrato não for prorrogado, que também pode ocorrer, a presidente da companhia sustenta que a obra será feita pelo menos parcialmente.

Os esforços para dotar a capital de um sistema de esgotos, conforme Iacira, iniciaram em 2013, e enfrentam obstáculos variados. “Temos mais dois contratos do Ministério das Cidades e um de financiamento, com valores superiores a R$ 490 milhões, que serão investidos nas obras de saneamento. Nenhum governo se empenhou tanto em fazer tanto, no município e nos distritos”.

Tantos percalços na realização das obras podem estar, na avaliação da presidente da Caerd, ocorrendo em razão do processo de privatização que está em andamento e envolve interesses variados.

Comentários

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    Joao roberto 07/04/2017

    O esgoto sanitario existe para facilitar a vida do mais fraco e em Porto Velho a sujeira e geral nao se fala em nada limpo, e os politicos sempre se preocupam com porto velho ou sejam em convencer os seus eleitores a continuarem a votar e que vai ficar bom, mas e sempre mentira e a sujeira continua, e se pode observar que sem mentiras cidades do interior sao limpas e ate parece quenao e rondonia e sim sudeste a parte limpa,mas vamos esperara caerd mais 40 anos e ela pode resolver esse problema de agua e esgoto em rondonia, ou o povo migrar das sujas cidades sem esgoto para as limpas com esgoto, seria uma solucao,

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