Caminhada da Adoção no Espaço Alternativo chama atenção para a realidade das crianças em abrigos
Passeio, picolé, música e brincadeira. Tudo que qualquer criança deseja aos domingos junto com a família.
Passeio, picolé, música e brincadeira. Tudo que qualquer criança deseja aos domingos junto com a família. Mas para as que vivem em unidades acolhedoras da capital essa não é uma atividade rotineira, por isso a oportunidade de participar da "Caminhada da Adoção" foi motivo de comemoração para eles.
A ação do Judiciário, Prefeitura e Ministério Público fez parte da campanha "Por que não eu?", mais uma estratégia de mobilização da sociedade para o tema da adoção de crianças maiores e adolescentes, maioria nos abrigos da capital.
A caminhada reuniu, além das crianças acolhidas, servidores (cuidadores, psicólogos, assistentes sociais), pais adotivos, crianças adotadas e a população interessada na causa. Foi o caso do casal Wilma e José Pedro, que ficou sabendo da campanha pela TV e foi até o Espaço Alternativo para saber mais. "Nós queremos adotar uma criança", disse a pretendente. José Pedro conta que perderam um filho aos 21 anos. "Temos muito amor para oferecer", completou.
Para Beto e Marizete a felicidade já está completa. Eles adotaram Bia com sete anos, dois anos depois resolveram adotar Natália. O casal e as duas filhas também participaram da caminhada, assim como outros pais amorosos que optaram por esse gesto de amor.
Para a juíza da Infância e da Juventude, Euma Tourinho, ações como essa ajudam a dar maior visibilidade para a causa, e também a chance de uma convivência familiar a dezenas de crianças, como assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente.
A concentração começou por volta das 17h. Caminhão de som, faixas, banners e camisetas identificaram a ação, que seguiu com a caminhada ao longo de um trajeto da pista e encerrou com uma zumba.
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