Cancelamento de matrícula de estudante indígena em medicina na UNIR gera controvérsia sobre identidade e pertencimento
A decisão foi baseada na alegação de que a estudante “não demonstrou vivência com a comunidade indígena”
Vitória faz parte da comunidade indígena Lagoa do Tapará (do Povo Indígena Tapuia Tarairius) | Foto: cedida
Vitória Barros, uma estudante do povo indígena Tapuia Tarairiú, teve sua matrícula em Medicina cancelada pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR). A decisão foi baseada na alegação de que a estudante “não demonstrou vivência com a comunidade indígena”, apesar de apresentar documentos confirmatórios e de receber o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A informação é do jornalista Valcidney Soares, do portal Saiba Mais.
Segundo a reportagem, Vitória Barros, 27 anos, residente da comunidade do Tapará, localizada entre Macaíba e São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, foi aprovada em Medicina pela UNIR por meio da cota para indígenas em maio deste ano. Em junho, ela realizou uma entrevista de heteroidentificação de forma remota e foi orientada pela universidade a viajar para Porto Velho para iniciar as aulas programadas para 19 de junho.
Após se mudar para Porto Velho e fazer investimentos em materiais exigidos pelo curso, Barros teve sua matrícula cancelada no fim da segunda semana de aulas, diz a reportagem de Valcidney Soares . Ela perdeu o acesso ao sistema interno da universidade, conhecido como Sigaa, e recebeu como justificativa da comissão acusações que ela descreve como baseadas em "achismos e falas extremamente racistas".
Leia a reportagem completa em https://saibamais.jor.br/2023/09/indigena-do-rn-aprovada-em-medicina-em-rondonia-tem-matricula-cancelada-e-relata-racismo-institucional/
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Comentários
Olá O absurdo da desqualificação do quadro da UNIR em reconhecer o que é ser indíginas no Brasil traz a tona uma discussão que precisa ser melhor trabalhada , o que identifica ser indíginas não é apenas o fenótipo da pessoa, a missigenação provocada pela invasão europeia trouxe mudanças profundas que precisam serem respeitadas
Paulo isidio Braga Junior
Que absurdo! Que justiça seja feita e ela seja reintegrada
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