Caravana do Sindsef chega a Brasília para participar de ato contra as reformas
O manifesto organizado pelas entidades nacionais, entre as quais a CONDSEF/FENADSEF, qual o Sindsef é vinculado, será realizado na quarta-feira (24).
Após percorrer aproximadamente 2.500 quilômetros, os dois ônibus com a caravana do SINDSEF (Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia) chegou a Brasília na tarde de terça-feira (23). Mais de 100 filiados, representando todos os municípios do estado, integram a caravana que tem como objetivo participar do ato público ‘Ocupa Brasília’ – contra a aprovação das reformas Trabalhista e da Previdência. O manifesto organizado pelas entidades nacionais, entre as quais a CONDSEF/FENADSEF, qual o Sindsef é vinculado, será realizado na quarta-feira (24).
As boas vindas foram dadas pelo presidente Abson Praxedes e as secretárias Eliete Azevedo (Aposentados e Pensionistas), Eva Bezerra (Capital e Interior) e Joana Darc (Assuntos Jurídicos), em reunião para tratar da logística do ato, que terá concentração às 14 horas, no estádio Mané Garincha.
O presidente Abson Praxedes destacou as razões quais levaram o sindicato a mobilizar a categoria para participar do ato em Brasília. “Viemos falar para o Governo Federal que não estamos contentes com a Reforma da Previdência e vamos tentar barrar a sua aprovação, além disso, vamos tentar barrar também a reforma Trabalhista no Senado”, disse. “Nosso entendimento é que essa proposta rouba o direito da pessoa da terceira idade. Não convêm deixar que a sociedade sofra esse sacrifício”. Abson acredita que o reflexo do ‘Ocupa Brasília’ possa contribuir para o recuo do governo.
A secretária Eliete Azevedo explicou que posicionamento do SINDSEF é pelas Diretas Já e contra as medidas do Governo Temer. “O Sindsef não é filiado a CUT (Centrais Únicas dos Trabalhadores) e não defende nenhum movimento de cunho politico”, afirmou.
Segundo o presidente, a participação em massa da população brasileira no ato, representa que a sociedade está alerta para os efeitos maléficos da proposta da reforma da Previdência. Diferente de quando o governo ilegítimo de Michel Temer conseguiu aprovar a PEC da Terceirização, a PEC do Congelamento dos investimentos públicos por 20 anos e a Reforma Trabalhista em primeiro turno na Câmara. “Quando chegou à vez de apreciar a reforma da Previdência, a população foi para as ruas. A exemplo do ato dia 28 de abril, vamos novamente parar o Brasil nesta quarta-feira”, relembrou.
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