CARREATA E BARULHO PARA TRABALHAR

Os participantes do evento representaram, certamente, grande parte do setor produtivo da Capital, assustado com a possibilidade de terem que parar de trabalhar novamente

Sérgio Pires
Publicada em 27 de junho de 2020 às 20:40
CARREATA E BARULHO PARA TRABALHAR

Não foi nenhuma Brastemp, mas ao menos fez barulho. Algo em torno de uma centena e meia de motoristas e motoqueiros participaram, na manhã do sábado, de uma carreata com buzinaço, pedindo a volta ao trabalho e, obviamente, contra a intenção da Prefeitura de decretar novo lockdown na Capital. O movimento foi iniciado ainda na sexta, pelas redes sociais. Muitas lideranças empresariais participaram do encontro, embora se esperasse mais gente. O problema é que a decisão de realizar o evento surgiu pouco mais de 24 antes e foram usadas apenas as redes sociais, onde a repercussão é sempre menor do que na grande mídia. Mesmo assim, o grupo deu seu recado: não quer portas fechadas; quer trabalhar; quer afastar o fantasma do desemprego em massa. Os participantes do evento representaram, certamente, grande parte do setor produtivo da Capital, assustado com a possibilidade de terem que parar de trabalhar novamente. Nesta segunda, depois da audiência na Justiça, se saberá se o temor deles se transformará em realidade ou não. Agora, está nas mãos da Justiça.

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário

 
NetBet

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook

LOCKDOWN: UMA SEGUNDA-FEIRA DECISIVA

LOCKDOWN: UMA SEGUNDA-FEIRA DECISIVA

O juiz Edenir Sebastião da Rosa, da 2ª Vara da Fazenda Pública, convocou audiência para a manhã desta segunda, com a participação do governador Marcos Rocha, do prefeito Hildon; dos secretários de saúde de Porto Velho e do Estado