Cheia na BR-425: Deputada Dra. Taíssa leva demandas à Brasília e reforça ações conjuntas

Parlamentar esteve em Brasília junto ao DNIT e articulou apoio com Exército, DER e Governo do Estado para minimizar impactos da cheia que afeta a região

Fonte: Texto: Geiciany Gonçalves | Jornalista Foto: Thyago Lorentz | Secom ALE/RO - Publicada em 03 de abril de 2025 às 14:18

Cheia na BR-425: Deputada Dra. Taíssa leva demandas à Brasília e reforça ações conjuntas

Durante a sessão ordinária na Assembleia Legislativa de Rondônia, a deputada estadual Dra. Taíssa Sousa (Podemos) fez um pronunciamento sobre a situação crítica da BR-425, que enfrenta alagamentos severos e tem deixado comunidades isoladas nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré.

A parlamentar relatou que, diante da urgência, se deslocou até Brasília na segunda-feira (24), para uma reunião com a chefia nacional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), onde solicitou o início de um estudo técnico para o levantamento da BR-425. A intenção é buscar uma solução definitiva que evite o isolamento frequente da região em períodos de cheia.

“Estive prontamente em Brasília, junto com a chefia do DNIT, solicitando o estudo de viabilidade para o levantamento da BR-425. Essa situação não pode mais se repetir. Estamos vendo comunidades isoladas, crianças sem acesso à escola, e famílias inteiras sofrendo com as consequências das chuvas”, declarou a deputada.

Dra. Taíssa também agradeceu ao apoio de diversas frentes. O Exército Brasileiro avaliou a possibilidade de instalar uma ponte emergencial, mas a estrutura disponível não comportava a metragem necessária. Guinchos foram posicionados nos pontos mais críticos para auxiliar na travessia de veículos e pessoas. Além disso, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) começou a trabalhar na abertura de um desvio emergencial com o aval do governador Coronel Marcos Rocha.

“A situação era grave. As pessoas levavam até cinco horas a mais para chegar a Guajará-Mirim e Nova Mamoré. Hoje, com o desvio construído, esse tempo foi significativamente reduzido. O trecho alagado caiu de 9 km para 1.600 metros. Isso foi possível graças à união de esforços entre o governo, DER, Exército e DNIT”, destacou.

A parlamentar ainda chamou atenção para o alerta emitido pelo Beni (Departamento da Bolívia) sobre a continuidade das chuvas na região, o que pode agravar ainda mais o cenário atual. Diante disso, reforçou a necessidade de ações a longo prazo para garantir a trafegabilidade e segurança da população.

“É fundamental que o estudo técnico avance e que, após esse período de chuvas, as obras estruturais comecem. Precisamos garantir que a BR-425 e também a RO-420, que hoje é rota alternativa, estejam em boas condições para atender nossa população e o escoamento da produção”, finalizou a deputada.

Cheia na BR-425: Deputada Dra. Taíssa leva demandas à Brasília e reforça ações conjuntas

Parlamentar esteve em Brasília junto ao DNIT e articulou apoio com Exército, DER e Governo do Estado para minimizar impactos da cheia que afeta a região

Texto: Geiciany Gonçalves | Jornalista Foto: Thyago Lorentz | Secom ALE/RO
Publicada em 03 de abril de 2025 às 14:18
Cheia na BR-425: Deputada Dra. Taíssa leva demandas à Brasília e reforça ações conjuntas

Durante a sessão ordinária na Assembleia Legislativa de Rondônia, a deputada estadual Dra. Taíssa Sousa (Podemos) fez um pronunciamento sobre a situação crítica da BR-425, que enfrenta alagamentos severos e tem deixado comunidades isoladas nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré.

A parlamentar relatou que, diante da urgência, se deslocou até Brasília na segunda-feira (24), para uma reunião com a chefia nacional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), onde solicitou o início de um estudo técnico para o levantamento da BR-425. A intenção é buscar uma solução definitiva que evite o isolamento frequente da região em períodos de cheia.

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“Estive prontamente em Brasília, junto com a chefia do DNIT, solicitando o estudo de viabilidade para o levantamento da BR-425. Essa situação não pode mais se repetir. Estamos vendo comunidades isoladas, crianças sem acesso à escola, e famílias inteiras sofrendo com as consequências das chuvas”, declarou a deputada.

Dra. Taíssa também agradeceu ao apoio de diversas frentes. O Exército Brasileiro avaliou a possibilidade de instalar uma ponte emergencial, mas a estrutura disponível não comportava a metragem necessária. Guinchos foram posicionados nos pontos mais críticos para auxiliar na travessia de veículos e pessoas. Além disso, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) começou a trabalhar na abertura de um desvio emergencial com o aval do governador Coronel Marcos Rocha.

“A situação era grave. As pessoas levavam até cinco horas a mais para chegar a Guajará-Mirim e Nova Mamoré. Hoje, com o desvio construído, esse tempo foi significativamente reduzido. O trecho alagado caiu de 9 km para 1.600 metros. Isso foi possível graças à união de esforços entre o governo, DER, Exército e DNIT”, destacou.

A parlamentar ainda chamou atenção para o alerta emitido pelo Beni (Departamento da Bolívia) sobre a continuidade das chuvas na região, o que pode agravar ainda mais o cenário atual. Diante disso, reforçou a necessidade de ações a longo prazo para garantir a trafegabilidade e segurança da população.

“É fundamental que o estudo técnico avance e que, após esse período de chuvas, as obras estruturais comecem. Precisamos garantir que a BR-425 e também a RO-420, que hoje é rota alternativa, estejam em boas condições para atender nossa população e o escoamento da produção”, finalizou a deputada.

Comentários

  • 1
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    Edy 05/04/2025

    A culpa desse alagamento é exclusivamente das hidroelétricas giral e Odebrecht,antes dessas barragens serem instaladas no Rio madeira essas rodovias não alagava assim. Então cabe às usinas fazerem levantamento e manutenção da rodovia.

  • 2
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    Josep Iborra Plans 04/04/2025

    E a responsabilidade da Usiba de Jirau? Este alagamento da Br 425 é diretamente agravado pela barragem da usina. Eles que tem que bancar com as despesas.

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