Chupinguaiense que matou atual marido da ex-esposa é indiciado por homicídio qualificado em Vilhena
Autor do crime está foragido
Núbio Lopes de Oliveira, titular do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), falou ao Extra de Rondônia, sobre mais um crime esclarecido, onde o autor foi identificado e indiciado por homicídio e violação qualificados. O crime ocorreu no dia 1 de fevereiro de 2016, em Chupinguaia.
De acordo com o delegado, no decorrer das investigações, o acusado identificado pelas iniciais I.R., no dia 1 de fevereiro, de 2016, por volta das 01h, chegou na casa da ex-esposa, onde estava ela, o atual marido e um filho menor de idade.
Primeiro I.R., bateu na janela, e disse que queria ver o filho, a ex-esposa viu que ele estava armado com uma faca, e tentou abrir a janela, não conseguindo, pois, tinha grade de proteção. Com medo, mesmo correndo perigo, a ex, abriu um pouquinho a porta e entregou o filho ao pai, e rapidamente fechou.
Não satisfeito, I.R., começou a chutar a porta e depois de algum tempo, o acusado conseguiu arrombar, e de posse de uma faca partiu para cima do atual marido da sua ex, e começou a esfaqueá-lo.
Diante da cena, a ex, correu para rua gritando por socorro, sendo a Polícia Militar chamada por vizinhos, porém, quando a PM chegou a vítima estava morta na área da casa.
Após cometer o crime o acusado fugiu e está foragido. Contudo, há alguns dias, I.R., através de um advogado argumentou que matou para não morrer, e tentou colocar a culpa na vítima, identificado como Edson Alves de Oliveira, relatando que, quem estava armado era Edson.
I.R., ainda disse que, ao entrar na casa, a vítima o atacou com uma faca, e entraram em luta corporal, sendo que, tomou a faca da mão de Edson para se proteger acabou desferindo vários golpes nele.
Entretanto, segundo o delegado, o relato do acusado através do advogado, não condiz com as investigações, já que o trabalho investigativo, depoimentos e pericias, levam I.R., como autor do crime.
Com isso, Núbio Lopes, encerrou o inquérito imputando a autoria do assassinato de Edson a I.R., derrubando a tese de legítima defesa.
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