STJ mantém na cadeia prefeitos presos na Operação Reciclagem
A decisão é do ministro Joel Ilan Paciornik, da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que, nesta quarta-feira, negou pedidos de habeas corpus apresentados àquela corte pela defesa dos presos
PORTO VELHO, RONDÔNIA - Os prefeitos Luiz Ademir Schock (PSDB), de Rolim de Moura, e Glaucione Rodrigues Neri (MDB), de Cacoal, continuarão presos no quartel da Polícia Militar em Ji-paraná. A decisão é do ministro Joel Ilan Paciornik, da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (FOTO), que, nesta quarta-feira, negou pedidos de habeas corpus apresentados àquela corte pela defesa dos presos.
Glaucione e Luiz Ademir, mais conhecido por Luizão do Trento, foram presos na última sexta-feira, por determinação do desembargador Roosevelt Queiroz Costa, do Tribunal de Justiça de Rondônia, acusados de receberem propina de empresário que presta serviço às prefeituras. Os dois prefeitos, além de presos, também foram afastados cautelarmente por 120 dias pela justiça.
O marido de Glaucione Neri, o ex-deputado estadual Daniel Neri, também foi preso na ocasião, bem como a prefeita de São Francisco do Guaporé, Gislaine Lebrinha (MDB), filha do deputado estadual José Lebrão (MDB), também investigado por ato de corrupção no mesmo processo. Quem também foi parar na cadeia na sexta-feira foi o prefeito de Ji-paraná, Marcito Pinto (PDT), acusado dos mesmos crimes atribuídos a Glaucione, Luizão e Lebrinha.
Na mesma decisão que indeferiu o pedido de liberdade de Glaucione e Luizão do Trento, o ministro também negou habeas corpus ao marido da prefeita afastada de Cacoal.
Joel Ilan Paciornik pediu informações sobre as prisões ao Tribunal de Justiça de Rondônia. Quando a solicitação for atendida, os pedidos de habeas corpus serão encaminhados para parecer do Ministério Público. Só então o ministro voltará a decidir sobre a questão. Enquanto isso, eles continuam presos.
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