Colniza: após assassinato de prefeito, começa operação para conter criminalidade
A força-tarefa durará 60 dias e conta com a participação da Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Politec e Corpo de Bombeiros. Dentre as atividades previstas estão a ampliação de equipes, reforço nas investigações e realização de barreiras.
Em decorrência do assassinato do prefeito Esvandir Antonio Mendes, de 61 anos, do município de Colniza, a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso deflagrou nesta segunda-feira (18) a operação integrada Colniza Segura. De acordo com o órgão, o objetivo é garantir a estabilidade e diminuir os índices criminais.
A força-tarefa durará 60 dias e conta com a participação da Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Politec e Corpo de Bombeiros. Dentre as atividades previstas estão a ampliação de equipes, reforço nas investigações e realização de barreiras.
O secretário adjunto de Integração Operacional, coronel da Polícia Militar, Jonildo Assis, pede que a população apoie a força-tarefa e mantenha a calma. “Não é motivo para que fique com medo de sair na rua. Nós estaremos lá para garantir a paz social e a tranquilidade social. É um caso isolado, mas que traz uma comoção muito grande por se tratar de uma autoridade do porte de um prefeito”, disse.
O governo de Mato Grosso decretou luto oficial de três dias e o vice-prefeito do município, Celso Garcia Leite, que assumiu a administração da cidade, decretou luto municipal de sete dias.
Crime
Na sexta-feira (15), por volta das 18h30, o prefeito Esvandir Antonio Mendes, de 61 anos, mais conhecido como Vando, foi atingido por vários disparos de arma de fogo quando chegava à zona rural de Colniza, localizada a mil quilômetros de Cuiabá. No momento do crime, estava com o prefeito o secretário de Finanças da cidade, Admilson Ferreira dos Santos, de 41 anos. Ele foi baleado na perna e nas costas, mas sobreviveu.
Investigações buscam esclarecer a motivação do crime. Até agora, a hipótese levantada é de que ele teria sido motivado por cobrança de dívida.
Três suspeitos do assassinato foram autuados em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo fútil, pela paga ou promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. De acordo com a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, os três também vão responder por tentativa de homicídio qualificado contra o secretário de Finanças.
Segundo a polícia, dois homens confessaram o crime e um terceiro, que é empresário em Colniza do ramo de rede de combustível e táxi-aéreo, ficou em silêncio. A detenção ocorreu ontem (17), quando eles fugiam pela estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira. Dentro do automóvel em que estavam foram apreendidas armas e R$ 60 mil em espécie.
Conflitos na região
A região é conhecida por registrar diversos conflitos por disputa de terras. Em abril deste ano, nove posseiros e agricultores foram executados. No fim de novembro, houve a primeira audiência sobre a chacina. Então, a Justiça acolheu denúncia do Ministério Público do estado por homicídio triplamente qualificado contra quatro acusados de participar da chacina.
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