Com 56 novos casos de hanseníase em 2017, Semusa alerta para a prevenção
Centro de Especialidades Médicas, referência municipal em hanseníase, promove pit stop e palestra no dia 31
Os dados parciais do (SINAN-SINET) registraram em Porto Velho 56 novos casos de hanseníase em 2017. Dois destes casos notificados ocorreram em menores de 15 anos de idade. Em 2016 foram notificados 64 novos casos, com cinco em menores de quinze anos.
No dia 31 de janeiro, o Centro de Especialidades Médicas, referência municipal no tratamento de hanseníase, vai realizar a partir das 8h30 um pit stop na avenida rio Madeira e palestras dentro da unidade para sensibilizar a população sobre a prevenção e tratamento da doença.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica, mas que tem cura. Atinge principalmente a pele e os nervos, podendo também afetar a face, os braços, as pernas, mãos e pés. Se não for tratada pode causar deformidades e incapacidade física. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o segundo país com mais casos da doença ficando atrás apenas da Índia. São trinta mil novos casos registrados por ano.
A transmissão ocorre através do contato direto com o doente sem tratamento. Quem está sob tratamento médico não há risco de transmitir a doença. Os principais sintomas são manchas na pele com alteração da sensibilidade e o tratamento é realizado com antibióticos disponíveis gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Todas as UBSs tem equipes aptas para fazer o diagnóstico da doença e iniciar o acompanhamento do paciente. Os casos mais graves são encaminhados para o CEM.
“É preciso frisar a importância do diagnóstico precoce, que vai prevenir que o paciente evolua com as incapacidades que a doença possa vir a causar e também evitar que esse paciente doente infecte outras pessoas da família. Então, quanto mais cedo ele for diagnosticado e tratado maiores as chances de cura”, enfatizou a médica Kátia Botelho, responsável pelos atendimentos aos hansenianos no CEM.
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