Comissão organiza transporte coletivo para evitar conflito entre as modalidades

Semtran continuará orientando taxistas, mas se houver irregularidades, a fiscalização vai exercer o seu papel.

Comdecom
Publicada em 15 de fevereiro de 2019 às 09:45
Comissão organiza transporte coletivo para evitar conflito entre as modalidades

Com objetivo de tratar sobre os problemas gerados pelo exercício do táxi compartilhado em Porto Velho, atividade esta que ainda não está regulamentada por lei, foi formada uma comissão composta por membros da Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran), vereadores e lideranças sindicais ligadas aos taxistas, motoristas de aplicativos e condutores de vans escolares.

“Firmamos o compromisso de começarmos uma reorganização do transporte coletivo em Porto Velho, para que haja uma divisão ordeira e organizada para manutenção desse serviço, e não a quebra, pelo fato de uma modalidade entrar no serviço da outra. Abriu-se uma possibilidade de uma conversa bem maior para que não houvesse essa influência de uma categoria sobre a outra”, explica o secretário da Semtran, Nilton Kisner.

A questão da fiscalização para combater as ilegalidades, no entanto, vai continuar, por se tratar de uma modificação não amparada em lei. Porém, a Semtran permanece dialogando com o Sindicato dos Taxistas (Sintaxi), com objetivo de reorganizar e rever pontos que a categoria alega já terem sido ajustados com o Município.

“Nós precisamos identificar o que será o serviço de táxi compartilhado. Ele será pontual de um local ao outro? Apenas realizado em um horário? Será feito apenas a prestação desses serviços ou após será feito o serviço de táxi rotineiro?”, indaga Kisner, acrescentando que existe decisão judicial que proíbe taxistas de pegarem passageiros nas paradas de ônibus

Ainda de acordo com o secretário da Semtran, “a partir da reunião com os envolvidos, tomamos a liberdade, junto ao Departamento de Fiscalização, para que seja intensificada a questão de orientação, mas, se houver irregularidades, diferente dessas pontuais, a fiscalização irá sim agir”.

Comentários

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    Selmo Vasconcellos 15/02/2019

    Idosos pagam passagens?

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