Coordenador do Sesai esclarece denúncia sobre criança indígena deixada no HRV
Os pais dela se separaram e nenhum deles teve interesse em saber do estado de saúde de Edneia”, realçou Cardoso.
Na manhã desta sexta-feira, 05, a reportagem do Extra de Rondônia entrevistou o coordenador da equipe da Secretária Especial de Saúde Indígena (Sesai), Gregório Cardoso, para esclarecer sobre o caso de saúde da criança indígena Edneia Wasusu, de 12 anos, internada no Hospital Regional de Vilhena (HRV).
De acordo com o coordenador a criança indígena está aos cuidados do Sesai desde 2014, mas nenhum parente se disponibilizou para ficar com a garota depois que ficou doente. “Os pais dela se separaram e nenhum deles teve interesse em saber do estado de saúde de Edneia”, realçou Cardoso.
Gregório afirma que a menina recebe um cuidado especial por profissionais qualificado de saúde. Ela nunca deixou de ser atendida pela equipe médica do Sesai. O estado da Edneia é vegetativo, e após ter contraído uma Leptospirose sua saúde piorou, pois os pais não permitiram socorre-la a tempo. “O que o médico disse em relação à menina ter contraído o vírus da Dengue, e ter se agravado gerando a síndrome de Guillam-Barre não procede”, realçou o coordenador.
Cardoso enfatizou que a criança é cuidada na Casa de Saúde do Índio (Casai) em um ambiente adequado com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem 24 horas. “O que gerou essas larvas na boca da criança foi de uma afta na língua que acabou se contaminando num período de quatros dias. No período da noite Edneia, dormia com o mosqueteiro entreaberto, o que acabou provocando esses bichos na boca” destacou o Gregório.
O coordenador ressalva que quando um indígena dá entrada no hospital, o Sesai não tem responsabilidade. Segundo ele quem assume e toma as decisões são os médicos de plantão. “O Sesai não interfere quando um indígena está internado. Porém, o Sesai sempre tem um técnico para auxiliar. Já a criança que estava cuidando da Edneia, é um primo que veio por vontade própria e porque gosta muito da menina”, frisou.
Gregório finalizou dizendo que “a Sesai de Vilhena nunca fugiu das suas responsabilidades e sempre atenderam as 62 aldeias do seu setor”. Para ele o caso da criança foi uma fatalidade e o conselho fiscal da Sesai tomará as providências necessárias.
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