Corpo de Bombeiros de Rondônia comemora 19 anos de emancipação da Polícia Militar

Praças e oficiais foram homenageados pelo seu dia.

Texto: Mara Paraguassu Fotos: Bruno Corsino
Publicada em 05 de julho de 2017 às 16:46
Corpo de Bombeiros de Rondônia comemora 19 anos de emancipação da Polícia Militar

Há 19 anos o Corpo de Bombeiros de Rondônia começava uma história desvinculada da Polícia Militar. Optaram por integrar o quadro da instituição que iniciava sua autonomia, 182 militares de patentes diversas, muitos deles presentes no ato de terça-feira (4), no final da tarde, quando o comando da instituição promoveu homenagem a dezenas de profissionais pela passagem do seu dia, comemorado em 2 de julho.

“Em nome do governador Confúcio Moura rendemos nossas homenagens e aplaudimos todos os bravos homens e mulheres que fazem o Corpo de Bombeiros ser essa instituição respeitada, de credibilidade, que fazem o melhor em suas atividades”, disse o vice-governador Daniel Pereira.

Dezenas de oficiais e praças militares foram condecorados com a Medalha de Tempo de Serviço e com a Medalha Imperador D. Pedro II, ocasião em que também  foi entregue pelo vice-governador à corporação um ônibus para ser utilizado pela tropa de bombeiros, com 55 lugares, no valor de R$ 540 mil, adquirido com recursos do Fundo  Especial do Corpo de Bombeiros (Funesbom).

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Felipe Santiago Chianca, disse que há 19 anos tudo que a instituição tinha era uma Toyota Bandeirantes. “Não tínhamos nada além disso, e atendíamos a população ao ar livre. Hoje com apoio do governo e dos deputados dispomos de recursos, de material de qualidade e de conhecimento de primeiro mundo”, destacou.

“Nestes anos de serviços todo, inclusive quando integrado à Polícia Militar, só tivemos até hoje um único óbito em ocorrência. É uma instituição abençoada em sua existência. É motivo de muita alegria e muito agradecimento”, afirmou.

Segundo o coronel Gilvander Gregório, que está na corporação desde sua emancipação, há 19 anos, no começo tudo era difícil, não havia recursos. Hoje, o número de profissionais bombeiros militares saltou de 182 para pouco mais de 700, e os batalhões que eram apenas três são hoje catorze.

“É uma evolução importante.  Fazemos em média a cada quatro minutos uma intervenção, seja uma vistoria, um atendimento de ocorrência, e nosso grau de aceitação na sociedade revela respeito muito grande”, disse o o coronel.

“Apesar de ter um efetivo pequeno, o Corpo de Bombeiros de Rondônia tem uma presença nacional importante”, destacou o coronel Lioberto Caetano, secretário de Defesa, Segurança e Cidadania (Sesdec), ele próprio integrante da instituição. Ele conta que são poucas as instituições que tem equipamentos como mascaras de mergulho com equipamento de comunicação, o que nas águas barrentas do rio Madeira, “permite fazer uma ação mais organizada”, e almofadas pneumáticas.

“Nem no Rio de Janeiro e nem São Paulo tem”, disse, orgulhoso o secretário, salientando que não são poucas as vezes em que comparece ao comando para participar da entrega de equipamentos e material necessário ao trabalho da corporação. “Mas o mais importante é essa tropa. Tropa de uma integridade maravilhosa”, disse.

No Brasil, a história do Corpo de Bombeiros começa em 2 de julho de 1856, quando por um decreto o imperador Dom Pedro II instituiu o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, no Rio de Janeiro.

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