CPI das Reservas Ambientais se reúne e decide convocar servidores para próxima reunião

Deputados pretendem também um encontro com o governador, coronel Marcos Rocha, para tratar do assunto

Fonte: Texto: Ivanilson Tolentino I Secom ALE/RO - Publicada em 17 de outubro de 2024 às 18:02

CPI das Reservas Ambientais se reúne e decide convocar servidores para próxima reunião

Encontro ocorreu no Plenarinho 2 da Alero (Foto: Antônio Lucas I Secom ALE/RO)

Mais uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a criação de reservas ambientais em Rondônia, foi realizada na última quarta-feira (16), no Plenarinho 2 da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero).

No encontro da CPI, estiveram presentes os deputados estaduais Alex Redano (Republicanos), presidente da comissão; Pedro Fernandes (PTB), relator; Delegado Lucas (PP); e a deputada Dra. Taíssa (PSC). Também marcou presença o advogado Doca.

A deputada Dra. Taíssa foi a primeira a fazer uso da palavra onde reforçou a necessidade urgente de que o Governo do Estado tenha um olhar de preocupação em relação aos agricultores que vivem nessas reservas e que estão correndo o risco de perder tudo o que construíram ao longo de anos.

“São proprietários sem qualquer segurança. Mesmo com título definitivo, não tem direito à propriedade. Na minha região, de Nova Mamoré, além disso, faltam estradas. Não adianta ter floresta se o povo não tem o que beber ou comer. O povo indígena quer ter moto, carro e colocar o filho na faculdade. Só falam de reserva e de aldeia, mas as pessoas precisam ter qualidade de vida. Precisamos ter responsabilidade social. Só árvores não adianta nada”, afirmou.

Nova reunião da comissão será realizada no dia 23 de outubro (Foto: Antônio Lucas I Secom ALE/RO)

Governador

O relator da CPI, deputado Pedro Fernandes, alertou que a Comissão Parlamentar de Inquérito já conhece as reinvindicações dos produtores rurais, que estão sendo expulsos das terras. Para ele, é preciso avançar nos trabalhos.

“Precisamos nos reunir com o governador, chamar para a ele a responsabilidade. São pessoas que estão com as emoções à flor da pele e necessitam de uma resposta para a situação que enfrentam”, declarou.

O deputado Delegado Lucas Torres (PP), também compartilhou das opiniões dos colegas de parlamento. Ele destacou que são seres humanos e que merecem respeito e dignidade humana. Outro ponto observado pelo deputado e que merece cuidados, é a posição do Ministério Público de Rondônia.

“O MP dá como solução a retirada de todos dessas reservas. O retrocesso econômico e social com essa medida é incabível. O elemento humano não pode ser preterido. O senso de urgência bate à nossa porta. Façamos um esforço para terminar essa CPI”, pediu.

Ao final do encontro, ficou decidido pelos parlamentares que será feita uma nova reunião da comissão no dia 23 de outubro, às 14h30. Foi decidido também pela convocação de algumas pessoas envolvidas no processo de criação das reservas, para participarem dessa próxima reunião da CPI.

CPI das Reservas Ambientais se reúne e decide convocar servidores para próxima reunião

Deputados pretendem também um encontro com o governador, coronel Marcos Rocha, para tratar do assunto

Texto: Ivanilson Tolentino I Secom ALE/RO
Publicada em 17 de outubro de 2024 às 18:02
CPI das Reservas Ambientais se reúne e decide convocar servidores para próxima reunião

Encontro ocorreu no Plenarinho 2 da Alero (Foto: Antônio Lucas I Secom ALE/RO)

Mais uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a criação de reservas ambientais em Rondônia, foi realizada na última quarta-feira (16), no Plenarinho 2 da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero).

No encontro da CPI, estiveram presentes os deputados estaduais Alex Redano (Republicanos), presidente da comissão; Pedro Fernandes (PTB), relator; Delegado Lucas (PP); e a deputada Dra. Taíssa (PSC). Também marcou presença o advogado Doca.

A deputada Dra. Taíssa foi a primeira a fazer uso da palavra onde reforçou a necessidade urgente de que o Governo do Estado tenha um olhar de preocupação em relação aos agricultores que vivem nessas reservas e que estão correndo o risco de perder tudo o que construíram ao longo de anos.

“São proprietários sem qualquer segurança. Mesmo com título definitivo, não tem direito à propriedade. Na minha região, de Nova Mamoré, além disso, faltam estradas. Não adianta ter floresta se o povo não tem o que beber ou comer. O povo indígena quer ter moto, carro e colocar o filho na faculdade. Só falam de reserva e de aldeia, mas as pessoas precisam ter qualidade de vida. Precisamos ter responsabilidade social. Só árvores não adianta nada”, afirmou.

Nova reunião da comissão será realizada no dia 23 de outubro (Foto: Antônio Lucas I Secom ALE/RO)

Governador

O relator da CPI, deputado Pedro Fernandes, alertou que a Comissão Parlamentar de Inquérito já conhece as reinvindicações dos produtores rurais, que estão sendo expulsos das terras. Para ele, é preciso avançar nos trabalhos.

“Precisamos nos reunir com o governador, chamar para a ele a responsabilidade. São pessoas que estão com as emoções à flor da pele e necessitam de uma resposta para a situação que enfrentam”, declarou.

O deputado Delegado Lucas Torres (PP), também compartilhou das opiniões dos colegas de parlamento. Ele destacou que são seres humanos e que merecem respeito e dignidade humana. Outro ponto observado pelo deputado e que merece cuidados, é a posição do Ministério Público de Rondônia.

“O MP dá como solução a retirada de todos dessas reservas. O retrocesso econômico e social com essa medida é incabível. O elemento humano não pode ser preterido. O senso de urgência bate à nossa porta. Façamos um esforço para terminar essa CPI”, pediu.

Ao final do encontro, ficou decidido pelos parlamentares que será feita uma nova reunião da comissão no dia 23 de outubro, às 14h30. Foi decidido também pela convocação de algumas pessoas envolvidas no processo de criação das reservas, para participarem dessa próxima reunião da CPI.

Comentários

  • 1
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    João Batista 25/10/2024

    FALAR SEM CONHECIMENTO DE CAUSA É FÁCIL, VCS NÃO CONHECEM A REALIDADE, NÓS COMPRAMOS ESSAS TERRAS TITULADAS E ESCRITURADAS, NÃO EXISTIA RESERVAS, FOI INVESTIMENTOS, AÍ VEM O GOVERNO CRIA UMA RESERVA SEM ANEXO, SEM ESTUDOS COMO INDENIZAR ESSAS PESSOAS QUE INVESTIU TUDO QUE TINHA NESSAS TERRAS, AGORA TEM QUE SAIR SEM DIREITO A NADA, ISSO É INCABÍVEL, ESTOU FALANDO COM CONHECIMENTO DE CAUSA, POIS ESTOU NO SOLDADO DA BORRACHA A MAIS DE VINTE CINCO ANOS, SEI O QUE ESTOU FALANDO, O POVO PRECISA DE RESPEITO, QUEM VAI PAGAR POR ISSO?

  • 2
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    Fredson 21/10/2024

    Com as sérias consequências climáticas que estamos enfrentando, ler certo de tipo de posicionamento dos "nossos representantes" é deplorável. Esses parlamentares visam apenas interesses eleitoreiros e pautam suas defesas nos interesses de seus currais eleitorais. Olha a frase da Dep. Dra Taíssa: "Não adianta ter floresta se o povo não tem o que beber ou comer." Poderíamos atribuir a tais parlamentares o bônus da ignorância, mas a questão vai muito além disso, são má intencionados mesmo. É deplorável o desserviços que esses deputados prestam ao estado. Não têm como nos desassociar dos problemas climáticos que enfrentamos, em razão da destruição massiva de nossas florestas e a degradação exponencial do nosso ecossistema.

  • 3
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    Alborguetti 18/10/2024

    Um bando de ignorantes vão chamar profissionais para falar das Unidades de Conservação. Tomara que estes idiotas levem um sova dos nossos servidores. Aliás, sem água não tem produção. Continue defendendo bandido. Não vai sobrar nada de Rondônia

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