Em apenas 72 horas a prefeitura de Porto Velho trocou o bueiro ármico, fechou a grande cratera que a enxurrada abriu na avenida Calama, bairro Planalto e restabeleceu a mobilidade urbana naquele trecho. Agora falta somente a pavimentação asfáltica, o que deve ocorrer na próxima semana.

“A recuperação da avenida Calama em 72 horas é um feito inédito da prefeitura, que reforçou o trabalho da equipe no local com homens e máquinas, pois além dos sérios riscos de acidentes, a cratera praticamente deixou isolados os moradores do setor que precisavam seguir até a avenida José Vieira Caúla para chegar ao centro da cidade”, destacou o secretário de Infraestrutura, Urbanismo e Serviços Básicos, João Chrisóstomo.

A cratera foi aberta pela enxurrada na última terça-feira (16). Devido ao cúmulo de lixo jogado no córrego que passa pelo local e as constantes chuvas, a água não teve como escoar e provocou o rompimento do bueiro. Tudo aconteceu de forma muito rápida e por sorte ninguém se feriu.

Rapidamente a prefeitura designou uma grande equipe composta de homens e máquinas para realizar os reparos. “Foi preciso fazer escavação em toda parte afetada e substituir a tubulação antiga por uma nova, trabalho pesado e muito difícil, mas que conseguimos concluir em tempo recorde”, disse o secretário. A nova tubulação tem cerca de três metros de diâmetro por 15 de comprimento.

Com os reparos concluídos pela prefeitura, até os ônibus do sistema de transporte coletivo voltaram a circular pelo local. A equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Serviços Básicos (Semisb) aguarda somente a compactação do solo para fazer o preparo de base e aplicar o asfalto.

TAPA-BURACOS

E por falar em asfalto, 14 equipes da Semisb estão espalhadas pelos mais diversos bairros fazendo a chamada operação tapa-buracos nas vias asfaltadas. Na segunda-feira (22), os serviços foram realizados nas ruas dos bairros Embratel, Nacional e Vila Tupi, além de vias como Mário Andreazza (zona Leste), México, Nações Unidas, Calama, Miguel Chaquian, Buenos Aires e Abunã, entre outras.

Sempre que a chuva dá uma trégua as equipes entram em ação com caminhões, máquinas e dez caminhonetes que fazem o transporte da massa asfáltica para realizar os trabalhos.