A primeira atividade a ser realizada acontecerá na próxima segunda-feira (08) em Porto Velho. Diretores e colaboradores do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) vestirão amarelo e participarão juntamente com o Dentran de um pit stop na Avenida Imigrantes com a Lauro Sodré. A ação está prevista para começar às 08h e contará com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran).

“Esta é uma causa de todos nós. Os números de acidentes no trânsito são alarmantes. O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito e isso já virou uma epidemia. Nossa luta é pela vida” acrescenta o presidente do Conselho, Dr. Andrei Leonardo Freitas de Oliveira.

Um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) contabilizou em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas. São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.

Apesar dos números alarmantes, Rondônia tem conseguido diminuir as estatísticas. Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Rondônia revelam que desde 2011 o número de acidentes de trânsito vem caindo não só na capital, mas no estado. As mais diversas ações que vão desde às educativas e a Lei Seca fizeram com que os números reduzissem quase que pela metade em Porto Velho. Em 2011 foram registrados 5.356 acidentes com vítimas. Já em 2015 foram contabilizados 2.805 acidentes.

Maio Amarelo

O movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.