Defesa Civil esclarece situação de emergência devido à seca extrema que afeta o Rio Madeira
O decreto afeta diretamente a navegação e as comunidades ribeirinhas do baixo Madeira, que já enfrentam escassez de água potável, alimentos, medicamentos e outros serviços básicos
Porto Velho, Rondônia– Nesta terça-feira, às 9h, a Defesa Civil Municipal convocou uma entrevista com a imprensa da capital para detalhar a decretação de situação de emergência em Porto Velho, em decorrência da seca extrema que levou à queda histórica do nível do rio Madeira.
O decreto afeta diretamente a navegação e as comunidades ribeirinhas do baixo Madeira, que já enfrentam escassez de água potável, alimentos, medicamentos e outros serviços básicos.
Contexto da crise hídrica
O rio Madeira, um dos principais corredores fluviais da região, sofreu um declínio significativo em seu nível de água. A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), vinculada à Superintendência Municipal de Desenvolvimento Distrital (SMD), elaborou um relatório detalhando o impacto dessa seca severa no município. A Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA) também divulgou uma resolução, classificando a situação como crítica no que se refere à escassez de recursos hídricos no rio Madeira.
Medidas emergenciais
Em resposta à situação, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, emitiu o Decreto 19.458 em 18 de outubro de 2023. "De posse desse relatório e em conjunto com informações trazidas por outros órgãos, não nos restou outra alternativa senão declarar situação de emergência", afirmou o prefeito.
Ele também destacou que as ações emergenciais incluirão a distribuição de água potável, alimentos, medicamentos e outros serviços básicos às comunidades afetadas. O decreto entra em vigor imediatamente e tem prazo de vigência até 30 de novembro de 2023, podendo ser prorrogado.
Riscos para comunidades ribeirinhas
O relatório da Defesa Civil destaca que o cenário de seca extrema representa um possível desastre, principalmente para os distritos e comunidades na região do baixo Madeira. Existe um risco real de isolamento dessas comunidades devido à falta de navegabilidade no rio, levando a problemas adicionais como o desabastecimento de alimentos e insumos básicos.
Futuras implicações
A Defesa Civil, em coordenação com outras secretarias municipais, está mobilizada para prestar assistência necessária às comunidades ribeirinhas afetadas. A situação exige uma resposta coordenada e ágil para mitigar os efeitos da crise hídrica e garantir a dignidade humana dos residentes afetados.
*Com informações da assessoria
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