Departamento de ações emergenciais da Seas acompanha monitoramento das famílias ribeirinhas do rio Madeira

O objetivo é preparar estas pessoas para um possível deslocamento, como ocorreu na cheia histórica de 2014 na capital.

Texto: Larissa Vieira Fotos: Ualex Leão
Publicada em 23 de janeiro de 2018 às 13:10
Departamento de ações emergenciais da Seas acompanha monitoramento das famílias ribeirinhas do rio Madeira

Equipe da Seas trabalha com a Defesa Civil do município na proteção das famílias

Dois psicólogos e um assistente social, ambos vinculados à Secretaria de Estado e Assistência Social (Seas), em um trabalho feito com a Defesa Civil Municipal, realizam o mapeamento e monitoramento de famílias que moram em áreas de risco de enchente do rio Madeira. O objetivo é preparar estas pessoas para um possível deslocamento, como ocorreu na cheia histórica de 2014 na capital.

As áreas monitoradas são o Beco Rede, Beco do Birro e Beco do Gravatal, este já com acesso comprometido pelo nível do rio, que ultrapassa os 14 metros (nível de alerta). “Após o término do trabalho no bairro Nacional, a equipe irá se deslocar para o bairro Triângulo. Além do mapeamento das famílias, a equipe realiza a orientação preventiva para que as famílias estejam preparadas caso haja a necessidade de remoção”, explica Fabiane Aparecida Passarini, assistente social coordenadora de ações emergenciais da Seas.

Até o momento mais de 100 famílias foram visitadas e entraram em uma relação, enviada para o núcleo de habitação da Seas. O departamento então ficará responsável pelo levantamento das famílias que já foram ou serão beneficiadas com imóveis pelo programa Morada Nova, através do Minha Casa, Minha Vida. O trabalho ainda segue enquanto houver a necessidade de monitoramento do nível do Rio Madeira.

Criação do Departamento de Ações Emergenciais

O núcleo foi criado em 2014 com o objetivo de monitorar famílias em situação de vulnerabilidade social. Em 2017 houve ainda o acompanhamento daqueles que fazem o uso do benefício concedido na cheia histórica. “Não tivemos um nível de alerta mas o trabalho continuou. Neste caso, onde ultrapassamos a marca dos 14 metros, recebemos um ofício do município através da Defesa Civil para acompanhar estas famílias. Muitas já foram orientadas a procurar novos abrigos o se preparar para caso haja a necessidade de deixar suas residências em caráter emergencial”, explica Fabiane.

No dia 25 acontece uma reunião entre representantes do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Seas e Defesa Civil Municipal, onde serão repassados os níveis dos próximos dias e se haverá a necessidade da criação de um plano de contingência.

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