Deputado Luís do Hospital lidera luta contra Moratória da Soja em Rondônia

Tema foi debatido em reunião da Comissão de Agropecuária e Políticas Rurais (CAPR) da Alero

Fonte: Texto: Diana Braga I Assessoria parlamentar - Publicada em 26 de junho de 2024 às 12:43

Deputado Luís do Hospital lidera luta contra Moratória da Soja em Rondônia

Parlamentar também é presidente da Comissão de Agropecuária e Políticas Rurais da Alero (Foto: Thyago Lorentz I Assessoria parlamentar)

O deputado Luís do Hospital (MSB), presidente da Comissão de Agropecuária e Políticas Rurais (CAPR) da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), se colocou à frente da luta contra a moratória da soja e seus possíveis impactos no estado.

Em um debate realizado na tarde desta terça-feira (25/06), no plenárinho 2, da Alero, sob a organização da CAPR, o deputado reuniu-se com representantes da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja) para discutir medidas para barrar a imposição dessa medida pelas empresas compradoras de grão no estado, as chamadas tradings multinacionais.

Marcelo Lucas, diretor administrativo da Aprosoja, ressaltou a importância do diálogo entre os diferentes setores envolvidos na questão. "Não queremos sobrepor e nem ficar na ilegalidade, mas queremos que as tradings nos ouçam e obedeçam à legislação ambiental, que já é tão rígida e que nos penaliza. Queremos ser respeitados, estamos aqui produzindo dentro da lei."

O deputado Luís do Hospital explicou que a moratória da soja, se implementada em Rondônia, traria consequências graves para a economia local. A medida impediria o produtor de comercializar sua produção, mesmo que esteja em conformidade com a legislação ambiental. Isso geraria menos emprego, renda e arrecadação de impostos, impactando diretamente o agronegócio, principal motor da economia rondoniense.

O deputado alertou para o perigo da dominação do mercado brasileiro pelas tradings multinacionais, em conjunto com a União Europeia e outros países. "Rondônia é um estado produtor, de homens e mulheres trabalhadores, que produz para nos consumirmos. Não vamos aceitar que as tradings monopolizem a compra dos nossos produtos."

A Alero, sob a liderança do deputado Luís do Hospital, está tomando medidas para barrar a Moratória da Soja em Rondônia. Um projeto de lei coletivo já está protocolado na casa, buscando impedir que as tradings restrinjam a comercialização da soja produzida no estado.
"Este é um momento importante para defendermos nossa economia e nosso futuro. Não podemos permitir que interesses externos prejudiquem o desenvolvimento do nosso estado. Estamos unidos para proteger o agronegócio rondoniense e garantir o futuro da nossa gente."

Moratória da Soja

A Moratória da Soja é um pacto firmado entre a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) em 2006, com o compromisso de não comercializar soja proveniente de áreas desmatadas na Amazônia Legal após essa data. A medida, apesar de seus objetivos nobres, vai de encontro com legislações ambientais dos estados e pode gerar impactos negativos na economia, afetando especialmente os pequenos produtores.

Deputado Luís do Hospital lidera luta contra Moratória da Soja em Rondônia

Tema foi debatido em reunião da Comissão de Agropecuária e Políticas Rurais (CAPR) da Alero

Texto: Diana Braga I Assessoria parlamentar
Publicada em 26 de junho de 2024 às 12:43
Deputado Luís do Hospital lidera luta contra Moratória da Soja em Rondônia

Parlamentar também é presidente da Comissão de Agropecuária e Políticas Rurais da Alero (Foto: Thyago Lorentz I Assessoria parlamentar)

O deputado Luís do Hospital (MSB), presidente da Comissão de Agropecuária e Políticas Rurais (CAPR) da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), se colocou à frente da luta contra a moratória da soja e seus possíveis impactos no estado.

Em um debate realizado na tarde desta terça-feira (25/06), no plenárinho 2, da Alero, sob a organização da CAPR, o deputado reuniu-se com representantes da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja) para discutir medidas para barrar a imposição dessa medida pelas empresas compradoras de grão no estado, as chamadas tradings multinacionais.

Marcelo Lucas, diretor administrativo da Aprosoja, ressaltou a importância do diálogo entre os diferentes setores envolvidos na questão. "Não queremos sobrepor e nem ficar na ilegalidade, mas queremos que as tradings nos ouçam e obedeçam à legislação ambiental, que já é tão rígida e que nos penaliza. Queremos ser respeitados, estamos aqui produzindo dentro da lei."

O deputado Luís do Hospital explicou que a moratória da soja, se implementada em Rondônia, traria consequências graves para a economia local. A medida impediria o produtor de comercializar sua produção, mesmo que esteja em conformidade com a legislação ambiental. Isso geraria menos emprego, renda e arrecadação de impostos, impactando diretamente o agronegócio, principal motor da economia rondoniense.

O deputado alertou para o perigo da dominação do mercado brasileiro pelas tradings multinacionais, em conjunto com a União Europeia e outros países. "Rondônia é um estado produtor, de homens e mulheres trabalhadores, que produz para nos consumirmos. Não vamos aceitar que as tradings monopolizem a compra dos nossos produtos."

A Alero, sob a liderança do deputado Luís do Hospital, está tomando medidas para barrar a Moratória da Soja em Rondônia. Um projeto de lei coletivo já está protocolado na casa, buscando impedir que as tradings restrinjam a comercialização da soja produzida no estado.
"Este é um momento importante para defendermos nossa economia e nosso futuro. Não podemos permitir que interesses externos prejudiquem o desenvolvimento do nosso estado. Estamos unidos para proteger o agronegócio rondoniense e garantir o futuro da nossa gente."

Moratória da Soja

A Moratória da Soja é um pacto firmado entre a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) em 2006, com o compromisso de não comercializar soja proveniente de áreas desmatadas na Amazônia Legal após essa data. A medida, apesar de seus objetivos nobres, vai de encontro com legislações ambientais dos estados e pode gerar impactos negativos na economia, afetando especialmente os pequenos produtores.

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