Deputados voltam a bater forte na Energisa: cortes de energia e contas exageradas são alvos de protestos
O presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes, disse na sessão em que os protestos dos seus colegas se elevaram, que tomará as providências necessárias sobre possíveis investigações.
As medidas que têm sido tomadas pela Energisa (que comprou a Ceron), principalmente na questão dos cortes de energia e em relação a algumas contas, que deram um grande salto, continuam repercutindo no Estado. E a Assembleia Legislativa prometeu entrar com tudo no assunto, As denúncias começaram quando o deputado Ismael Crispim, do PSB, protestou contra o descumprimento de lei estadual que proíbe o corte de luz em finais de semana. O parlamentar contou, na tribuna, que inúmeros cortes foram feitos fora dos padrões determinados pela lei. Nessa semana, o pau voltou a cantar para os lados da empresa. Crispim voltou com novas denúncias, dessa vez acrescentando que alguns valores estão sendo cobrados de forma a assustar o consumidor. Apresentou, como exemplo, o caso de um comerciante de São Miguel do Guaporé, que num mês pagou menos de 5 mil reais de energia; no mês seguinte 11.600 reais e no terceiro mês 7.330, sem que tivesse acrescido qualquer novo equipamento que aumentasse o consumo. O empresário pagou duas das contas e tentou renegociar a maior, mas no meio do caminho, sua energia foi cortada e ele teve enorme prejuízo. Outros deputados entraram na história. Lebrão (MDB), representante da região onde o caso aconteceu, apoiou Crispim e sugeriu que seja criada uma Frente Parlamentar, através de uma Comissão, para investigar o assunto e avaliar possíveis irregularidades cometidas. Adailton Fúria (PSD) pediu que a Mesa Diretora faça a instauração da Frente Parlamentar para discutir questões sobre a energia, criada em março deste ano. Segundo ele, essa Frente debateria também sobre as questões ambientais das usinas em Rondônia. Igualmente se manifestou sobre os cortes de energia e disse que os contratos não podem ultrapassar as leis do Estado. Contra isso, “a empresa tem que responder”. Já Adelino Follador (DEM) disse que quer fazer parte da Frente Parlamentar, para atuar de perto nas fiscalizações. “A Energisa quer arrecadar a qualquer custo, pois está trazendo empresas, funcionários e até carros de fora do Estado para prestar serviços aqui”, ressaltou.
A verdade é que há uma insatisfação com a atuação da nova empresa. Há protestos de comerciantes e industriais, além de consumidores comuns, com algumas correções que foram feitas nas suas contas e que teriam extrapolado qualquer previsão de aumento de consumo. As críticas também são duras em relação a cortes de energia nos finais de semanas e feriados, o que impossibilitaria o prejudicado em tentar pagar sua conta de imediato, para ter a energia de volta. O presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes, disse na sessão em que os protestos dos seus colegas se elevaram, que tomará as providências necessárias sobre possíveis investigações. Houve até quem falou, embora não oficialmente, na criação de uma CPI. Mas isso, é claro, o assunto não passou de ilação, ao menos por enquanto.
LULA (NÃO ESTÁ) LIVRE!
Ufa! Foi por pouco! O Chefão quase foi solto e, se o fosse, não se teria ideia exata das perdas e danos deste Brasil. Porque quando a bandidagem sai das grades, ainda mais por firulas jurídicas, elas fazem estremecer as pessoas de bem, que sabem que algumas leis foram feitas exatamente para isso: para colocar os criminosos de volta no seio da sociedade. Três ministros do Supremo, só eles, disseram que não são coniventes com as malandragens que podem facilitar a vida dos que roubaram a Nação. Dois outros preferiram correr o risco e enfrentar o país, que não suporta mais tanta agressão, tanto desrespeito, tantas facilidades de quem tornou nossa vida num inferno. Dessa vez, o mal saiu perdendo. Mas não nos enganemos: seus representantes vão tentar muitas vezes impor o deboche e o desamor à Pátria. Mas só o farão se ficarmos calados. Não suportarão os gritos das multidões contra eles. Só nós, o povo, podemos derrotá-los!
RIMA E GOVERNO ROMPEM
Uma questão ainda não esclarecida, pode tirar do mercado uma empresa aérea que atende o Estado há pelo menos 25 anos. A Rima Táxi Aéreo decidiu romper essa semana, unilateralmente, o contrato de transportes de doentes e feridos que mantinha há muito tempo com o Governo do Estado. Motivo principal: falta de pagamento dos serviços executados durante esse ano e algumas pendências ainda de 2018, no governo anterior. O Estado ficará sem UTI aérea, ao menos dessa conhecida empresa. A Rima alega que executou todos os voos conforme o contrato e que, durante sua parceria com o Estado, transportou mais de 1.500 doentes, sem a perda de uma só vida. Alega que há mais de seis meses não recebe um tostão e que essa inadimplência estaria prestes a prejudicar todo o funcionamento da empresa, sempre com atuação destacada no serviço aéreo regional e uma das mais respeitadas em seu segmento, no país. O secretário de Saúde, Fernando Máximo, que falou rapidamente à coluna, já dentro do avião que o levaria ontem a Brasília, deu a versão do Estado. Disse que foram encontradas irregularidades no contrato. Uma delas, a de que deveriam ser usadas apenas aeronaves pressurizadas, mas, segundo ele, os serviços cobrados o foram por muitos voos com cabines não pressurizadas. Alegou cobrança maior e que nessa semana, vai mandar pagar 75 por cento do valor da dívida. Os outros 25 por cento serão retidos, até que todos os detalhes do contrato sejam analisados pela Procuradoria do Estado. Garantiu que se não forem comprovadas as ilegalidades inicialmente denunciadas, determinará o pagamento do restante, em tempo hábil. A Rima contesta que o contrato exija apenas aeronaves pressurizadas e que a maioria dos pequenos aeroportos do Estado sequer comportam receber esse tipo de aeronave. Lá na frente se saberá mais sobre o assunto.
EXPEDITO NETTO, SEM HIPOCRISIA!
O jovem deputado Expedito Netto, em seu segundo mandato, tem quase sempre posições polêmicas, algumas surpreendentes, outras inovadoras. Mas tem uma virtude importante, nesses tempos de hipocrisia: toma posições claras. Não fica em cima do muro. A única exceção, em que abre mão de suas convicções, é quando seu eleitorado exige que ele decida por um caminho diferente até de alguma posição pessoal. É o caso da lei proposta pelo governo Bolsonaro para liberação das armas. Fosse apenas pelo que pensa, ele não aprovaria a lei como está posta. Ocorre que o parlamentar conta que tem sido muito cobrado por eleitores, que exigem que ele vote a favor do projeto das armas para todos. Ele assim fará. Mas apresentará suas ressalvas e concordâncias. Acha, por exemplo, que no caso das armas para a zona rural, a aprovação tem que ser de 100 por cento; que em Estados como Rondônia, elas podem ser liberadas até nas cidades. Mas não pensa o mesmo em territórios de grandes conflitos e violência, como o Rio de Janeiro ou Minas Gerais, por exemplo. E teme que a liberação, se ocorrer, possa colocar armas nas mãos de jovens que não estejam preparados para usá-las. Expedito tem suas convicções, mas ouve seus eleitores. E eles querem armas liberadas. Se depender do voto dele, as terão!
GRANDE APOIO EM RONDÔNIA
O presidente Bolsonaro retirou o projeto da pauta na Câmara, nesta terça e, por enquanto, o assunto não será votado. Mas, dos oito votos na Câmara Federal, já foram confirmados quatro a favor da liberação e um caso (da deputada Silvia Regina), que ainda não se definiu. Vão votar a favor da proposta do Palácio do Planalto os deputados Lúcio Mosquini, Coronel Chrisóstomo, Jaqueline Cassol e Expedito Netto. Léo Moraes, Mariana Carvalho e Mauro Nazif ainda não anunciaram como votarão, mas a grande maioria do eleitorado rondoniense, além de apoiar cegamente o governo Bolsonaro (talvez aqui seja o Estado em que, proporcionalmente, ele tenha maior aprovação), sempre que ouvido tem sido a favor da liberação das armas. No Senado, o ex governador Confúcio Moura discordou da proposta governista e acabou sendo atacado duramente, principalmente nas redes sociais, território de ninguém. Para se ter ideia de como Rondônia apoia os atos de Jair Bolsonaro, pesquisa recente apontou que há enorme rejeição à Rede Globo, no Estado, por conta da campanha que a maior emissora do país faz contra o Presidente e seu governo. O parlamentar de Rondônia que, como Confúcio, votar contra o desarmamento, pelo que se ouve nas pesquisas, tem que se preparar para ouvir o grito do eleitor, que em sua maioria já deixou claro que quer a lei aprovada. Expedito Netto já detectou isso, assim como outros parlamentares.
COMO NÃO PUNIR UM TRAFICANTE
Tem filhinho de papai no mundo das drogas. Gente da grana. Gente que tem acesso a uma vida boa, mas que, mesmo assim, prefere se envolver com o crime. E tem muita impunidade. Infelizmente, a penalização para o tráfico foi afrouxado pelas chamadas autoridades competentes, que impediram que ele fosse mantido como crime hediondo, com penas pesadíssimas, para os chamados criminosos primários. Isso mesmo! O tráfico, responsável por quase toda a violência que nos cerca; pelas destruição da vida de milhões de jovens; pelo fim de milhares e milhares de famílias, pelas leis brasileiras é considerado pouco mais que um crime comum. Nessa semana, em Rondônia, uma competente operação da Polícia Federal desbaratou um grande sistema de tráfico de drogas sintéticas, enviadas pelo Correio, com a participação de varias pessoas, muitas delas da classe média alta, universitários e profissionais já no mercado, querendo ter uma vida fácil, à custa da destruição da vida alheia. Mesmo com tantos traficantes envolvidos, apenas um mandado de prisão foi expedido. Certamente em breve o preso estará nas ruas, novamente, para continuar sua sina de destruição, espalhando drogas para todos os lados. Esse é um o país de corruptos, de leis canalhas, de faz-de conta-que-prendemos-e eles- fazem-de-conta- que ficam- presos. É sempre bom lembrar que quem acabou com o crime hediondo para traficantes primários, muitos cooptados pelos líderes do tráfico, foi nosso sempre atuante e destacado Supremo Tribunal Federal. Aquele mesmo!
SOLIDARIEDADE AOS HERMANOS
O governador Marcos Rocha determinou aos órgãos estaduais, principalmente à Secretaria de Ação Social, Polícia Militar e Bombeiros, que auxiliem, dentro de todo o possível, à comunidade boliviana de Buena Vista, divisa com a cidade rondoniense de Costa Marques, destruída na noite desta segunda-feira, por um violento incêndio. Casas e pequena lojinhas, sobre palafitas, se transformaram em cinzas, deixando dezenas de pessoas desabrigadas e causando grande sentimento de tristeza em toda a região fronteiriça, mas também em outras áreas do Estado. Logo que soube do evento, que teve alguns feridos mas, felizmente, nenhuma vítima fatal, o Governador determinou toda a ajuda possível aos nossos vizinhos. A Assembleia Legislativa do Estado também se solidarizou, através de nota do presidente Laerte Gomes e há vários grupos mobilizados, em busca de ajuda para a reconstrução do pequeno comércio, totalmente queimado. Os donativos estão sendo recolhidos em várias regiões e serão encaminhados ás famílias que perderam tudo.
PERGUNTINHA
Quem você acha que é bandido: aqueles que invadiram celulares de brasileiros decentes e divulgaram partes de conversas para tentar desautorizá-los ou os que comandaram a maior operação para colocar na cadeia os grandes ladrões do nosso dinheiro?
José Lebrão fala sobre incêndio em Buena vista e pede apoio oficial
Parlamentar destacou a solidariedade dos empresários, políticos e da população em geral de Costa Marques.
Adailton Fúria afirma que hospitais de Cacoal não funcionam como deveriam
Parlamentar destaca problemas no Heuro e no Hospital Regional.
Assembleia aprova suplementação de R$ 10,6 milhões e criação da Escola Superior do Ministério Público
Deputados aprovaram ainda a revisão geral dos vencimentos dos servidores do MP.
Comentários
Este caso da ENERGISA Srs. deputados é simples, nenhuma empresa coerente e bem administrada investe pra ter prejuízos, a citada empresa é privada e está trabalhando pra eficientizar as ações de cobrança de seu serviço prestado. MELHOR JAIRSEACOSTUMANDO, acabou a moleza de quando a companhia estava na mão do estado.
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