Dividir a rotina entre o trabalho e a família fortalece laços do pai que atua na terra, água, fogo e ar em Rondônia
O bombeiro militar sai de casa às 4h e volta 19h, quando sempre procura ficar com a família, para amenizar a ausência, por causa do trabalho, que tem exigido muito no trabalho de combate à pandemia da Covid-19
Capitão BM Cordeiro com o filho na corporação
Com uma rotina prevista das 7h30 às 13h30, o capitão João Luiz Cordeiro Júnior, do Grupo de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, atua quase sempre em horário extra na suas atividades. Pilotar, comandar, coordenar e mergulhar, são atividades que o capitão leva dentro da corporação e para família quando passa a ser pai. “Se meus filhos quiserem ser bombeiros ficarei muito feliz”, diz o capitão.
Sempre que pode, Cordeiro, leva os filhos ao quartel, para eles conhecerem a rotina, o dia a dia do trabalho do pai. Pai de dois filhos, o capitão de 36 anos é casado e trabalha no corporação rondoniense desde 2012. Antes de chegar em Porto Velho, Cordeiro foi soldado por seis anos no Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, que deixou após passar no concurso para oficial em Rondônia.
Seu pai era advogado e sua mãe era designer de moda, mas desde criança o capitão BM sempre sonhou em trabalhar na área da aviação. Além de piloto, Cordeiro exerce atividades de coordenador operacional e atua na escola de mergulho. Segundo ele é uma “vida intensa na terra, água, fogo e ar”.
Na ausência, Cordeiro utiliza ferramentas de tecnologia para manter a convivência próxima à família
“Às vezes saio de casa às 4h da manhã e volta 19h da noite. Sempre que chego, procuro ficar com a família para amenizar minha ausência. Faço meu papel de pai e tenho por obrigação a criação e educação dos meus filhos”, fala Cordeiro.
Segundo o capitão, toda sua família sabe do gosto que ele tem pelo trabalho. Em muitos casos, na ausência, ele utiliza ferramentas de tecnologia para manter a convivência próxima. Sempre em família, Cordeiro lembra de um caso que marcou seu trabalho.
“Uma vez fui socorrer um acidente na Jorge Teixeira, quando cheguei, vi que era minha tia. Na hora dá um baque, mas a gente tenta usar as técnicas de preparo”, conta Cordeiro. Para o membro do CBM de Rondônia, é preciso ser profissional e cumprir a missão, mesmo em casos como esse.
Nesse período de coronavírus, Cordeiro fala que a pandemia afetou diretamente o trabalho da Corporação, por estar na linha de frente, dando suporte e logística. O avião que utiliza diariamente na função do CBM-RO consegue transportar até 1,5 toneladas de medicamentos.
Uma vez por semana, os bombeiros militares transportam materiais para combater a pandemia. O capitão ressalta o lema dos Bombeiros: “Vidas alheias, riqueza salvar”. “Sempre vai ter um bombeiro para salvar vidas, riquezas, combater incêndio, realizar salvamentos de tudo, desde animais até uma pessoa que esteja nas mais diversas situações possíveis”.
Para ele, com esse trabalho, acaba conhecendo diversas histórias e pessoas. O capitão BM está extremamente satisfeito, tanto familiar como profissionalmente, seja na terra, água, fogo ou ar.
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