O Banco do Leite Santa Ágata, do Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, registrou de janeiro a outubro deste ano 1.106 mulheres que doaram leite humano; sendo coletados 745,8 litros; e 682 bebês prematuros de alto risco e de baixo peso da UTI Neonatal do HB foram os receptores. Todo o leite doado é analisado, pasteurizado e submetido a rigoroso controle de qualidade antes de ser ofertado a uma criança.

A enfermeira Edilene Macedo Cordeiro, coordenadora do Banco de Leite, destacou também que nesse mesmo período foram contabilizados 23.346 atendimentos individuais, 220 atendimentos em grupo, 1.852 visitas domiciliares e 762, além dos exames: microbiológico (762), crematócrito (1.137) e de acidez (1.173).

Segundo ela, o Banco de Leite funciona só para atender a UTI Neonatal do Hospital de Base que conta atualmente com 26 bebês. Mas o atendimento poderia ser ampliado para toda a unidade de saúde se mais mulheres doassem leite humano. “Nossa preocupação é que nos meses de dezembro e janeiro as doações diminuem bastante”.

Seja uma doadora

Para ser doadora de leite a candidata tem que está amamentando o próprio filho, ter leite acima da quantidade do seu bebê, apresentar todos os exames sorológicos negativados, realizados durante o pré-natal, como o HIV, Hepatite B e C, sífilis, toxoplasmose e rubéola; não está tomando nenhum medicamento que interfira ou impeça a doação; ser saudável e ter disponibilidade de retirar o leite.

Após habilitada, a equipe do Banco de Leite concede todas as orientações com relação à coleta do leite em casa, a higienização necessária, local adequado para retirar o leite, e o armazenamento. “Cada doadora uma recebe um kit, que é recolhido semanalmente na residência dela. Ao chegar ao banco, uma amostra do leite é retirada e examinada para verificar algum tipo de contaminação”, explicou Edilene.