Dra. Taíssa defende produtores rurais de Rondônia em meio à crise das queimadas

Segundo a deputada, há uma tentativa de colocar a culpa das queimadas nas costas dos pequenos produtores, o que ela considera injusto

Fonte: Texto: Luís Gustavo I Assessoria parlamentar - Publicada em 04 de setembro de 2024 às 18:07

Dra. Taíssa defende produtores rurais de Rondônia em meio à crise das queimadas

Deputada Dra. Taíssa (Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

Rondônia, um dos estados brasileiros mais atingidos pelas queimadas em 2024, vive atualmente uma situação alarmante com seus índices de incêndios florestais. A situação levou a deputada estadual Dra. Taíssa (Podemos) a se pronunciar de forma enfática durante a sessão plenária da última terça-feira (3) na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (Alero), defendendo os produtores rurais da região. 

Em seu discurso, a deputada afirmou que os produtores rurais de Rondônia, especialmente aqueles das regiões de Guajará-Mirim, Jacinópolis, Nova Dimensão e Nova Mamoré, não são responsáveis pelas queimadas que têm devastado o estado. "Nenhum produtor aqui tem interesse de pegar fogo na sua propriedade rural", destacou a deputada. Segundo ela, há uma tentativa de colocar a culpa das queimadas nas costas dos pequenos produtores, o que ela considera injusto.

A situação das queimadas em Rondônia tem sido crítica. O estado apresentou um dos maiores índices de queimadas do Brasil, resultando em uma espessa onda de fumaça que chegou às áreas urbanas, prejudicando a qualidade do ar e impactando a vida de milhares de cidadãos. No dia 24 de julho, Porto Velho, a capital do estado, registrou um Índice de Qualidade do Ar (IQA) de 132, o mais alto do país na ocasião, conforme dados do monitoramento em tempo real da IQAir, uma empresa suíça especializada em tecnologia de qualidade do ar.

Para a parlamentar além da seca extrema que o estado de Rondônia enfrenta — considerada a maior dos últimos cem anos —, há fatores externos e criminosos envolvidos nos incêndios florestais. "Hoje, os nossos produtores rurais estão na beira do campo com medo da sua lavoura pegar fogo. Porque quem faz esses atos são bandidos", afirmou. Segundo ela, é injusto penalizar os produtores rurais que já enfrentam inúmeros desafios, como a falta de regularização fundiária, a queda nos preços do gado e a moratória da soja.

A parlamentar destacou a importância de reconhecer o esforço dos homens e mulheres que trabalham no campo para garantir o sustento de suas famílias e produzir alimentos que chegam às mesas dos cidadãos. "O nosso produtor, que está lá na ponta, que está trabalhando, que faz a comida chegar na nossa mesa de quem está na cidade, não vai pagar essa conta porque tem uma voz aqui no parlamento para defender eles", concluiu.

A crise das queimadas em Rondônia exige um olhar cuidadoso sobre as causas reais e as soluções viáveis para mitigar seus efeitos devastadores. O discurso da deputada Dra. Taíssa ecoa um apelo pela justiça e pelo apoio aos produtores rurais que, segundo ela, são injustamente culpados por uma situação que tem raízes muito mais profundas e complexas.

Dra. Taíssa defende produtores rurais de Rondônia em meio à crise das queimadas

Segundo a deputada, há uma tentativa de colocar a culpa das queimadas nas costas dos pequenos produtores, o que ela considera injusto

Texto: Luís Gustavo I Assessoria parlamentar
Publicada em 04 de setembro de 2024 às 18:07
Dra. Taíssa defende produtores rurais de Rondônia em meio à crise das queimadas

Deputada Dra. Taíssa (Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

Rondônia, um dos estados brasileiros mais atingidos pelas queimadas em 2024, vive atualmente uma situação alarmante com seus índices de incêndios florestais. A situação levou a deputada estadual Dra. Taíssa (Podemos) a se pronunciar de forma enfática durante a sessão plenária da última terça-feira (3) na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (Alero), defendendo os produtores rurais da região. 

Em seu discurso, a deputada afirmou que os produtores rurais de Rondônia, especialmente aqueles das regiões de Guajará-Mirim, Jacinópolis, Nova Dimensão e Nova Mamoré, não são responsáveis pelas queimadas que têm devastado o estado. "Nenhum produtor aqui tem interesse de pegar fogo na sua propriedade rural", destacou a deputada. Segundo ela, há uma tentativa de colocar a culpa das queimadas nas costas dos pequenos produtores, o que ela considera injusto.

A situação das queimadas em Rondônia tem sido crítica. O estado apresentou um dos maiores índices de queimadas do Brasil, resultando em uma espessa onda de fumaça que chegou às áreas urbanas, prejudicando a qualidade do ar e impactando a vida de milhares de cidadãos. No dia 24 de julho, Porto Velho, a capital do estado, registrou um Índice de Qualidade do Ar (IQA) de 132, o mais alto do país na ocasião, conforme dados do monitoramento em tempo real da IQAir, uma empresa suíça especializada em tecnologia de qualidade do ar.

Para a parlamentar além da seca extrema que o estado de Rondônia enfrenta — considerada a maior dos últimos cem anos —, há fatores externos e criminosos envolvidos nos incêndios florestais. "Hoje, os nossos produtores rurais estão na beira do campo com medo da sua lavoura pegar fogo. Porque quem faz esses atos são bandidos", afirmou. Segundo ela, é injusto penalizar os produtores rurais que já enfrentam inúmeros desafios, como a falta de regularização fundiária, a queda nos preços do gado e a moratória da soja.

A parlamentar destacou a importância de reconhecer o esforço dos homens e mulheres que trabalham no campo para garantir o sustento de suas famílias e produzir alimentos que chegam às mesas dos cidadãos. "O nosso produtor, que está lá na ponta, que está trabalhando, que faz a comida chegar na nossa mesa de quem está na cidade, não vai pagar essa conta porque tem uma voz aqui no parlamento para defender eles", concluiu.

A crise das queimadas em Rondônia exige um olhar cuidadoso sobre as causas reais e as soluções viáveis para mitigar seus efeitos devastadores. O discurso da deputada Dra. Taíssa ecoa um apelo pela justiça e pelo apoio aos produtores rurais que, segundo ela, são injustamente culpados por uma situação que tem raízes muito mais profundas e complexas.

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