'É grave a situação da saúde em Rondônia, na capital e no interior', denuncia Dr. Neidson

Deputado denunciou a falta de profissionais, superlotação, infraestrutura precária das unidades de saúde e outros problemas

Assessoria/Parlamentar
Publicada em 27 de abril de 2022 às 17:42
'É grave a situação da saúde em Rondônia, na capital e no interior', denuncia Dr. Neidson

O deputado estadual Dr. Neidson (PMN), usou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão desta terça-feira para denunciar a grave situação da saúde em Rondônia, com a falta de profissionais, superlotação, fila de espera por cirurgias, infraestrutura precária nas unidades de saúde e até a má qualidade na alimentação. "É grave a situação da saúde em Rondônia e não é apenas na capital, mas no interior também. A gestão da saúde foi esquecida, infelizmente. Hoje, há uma fila de espera por cirurgias e não são as cirurgias eletivas, temos muitas cirurgias de urgência e emergência que não são realizadas pela falta de ortopedistas", denunciou.

Segundo ele, "o decreto que regulamenta as horas extras dos plantões especiais, diz num artigo que será a metade do valor pago no plantão normal. Pedimos para a secretária, para regulamentar e consertar o decreto. Chegaram a informar que já tinha sido feita a errata do decreto, mas não foi feito e isso prejudica ainda mais".

De acordo com Neidson, "os pacientes com fraturas estão sequelados, em razão da falta de cirurgias ortopédicas, o que gera trasntornos e deverá gerar mais gastos ao Governo. No João Paulo II, continuamos a receber denúncias de que a comida servida segue sendo de má qualidade. Inclusive, estão usando até os colchões do espaço de descanso dos profissionais de saúde para abrigar pacientes".

Cirurgias

Dr. Neidson informou que também tem lutado pela volta das cirurgias cardíacas. "Cobramos a volta das cirurgias cardíacas, pacientes esperam para colocar marca-passo. Cirurgias de próteses valvulares estão sendo aguardadas há meses, acredito que deve ter mais de um ano. Há uma enorme fila de espera nas cirurgias cardíacas. E o pior, fomos informados de que não havia sequer a previsão de compras de material para as cirurgias, infelizmente". Ele lamentou ainda as más condições da infraestrutura das unidades de saúde. "Até pedaços do teto já desabaram sobre no Cosme e Damião e no João Paulo II. Não está fácil e seguimos cobrando, trazendo a Sesau para se explicar na Comissão de Saúde, cobrando informações e ações, que nunca chegam".

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