E Israel 'ama' Jesus Cristo!

E não precisa seguir nenhuma religião para saber o óbvio: foram eles, os judeus, há mais de dois mil anos que prenderam, torturaram e depois crucificam Jesus Cristo

Fonte: Professor Nazareno/Foto: Caroline Oliveira/Brasil de Fato - Publicada em 23 de junho de 2025 às 14:24

E Israel 'ama' Jesus Cristo!

O Estado de Israel, criado em 1948 pela ONU, é um país de ampla maioria formada por judeus. Penalizados na época com o massacre do Holocausto perpetrado pelos nazistas, a maioria dos países vencedores da Segunda Guerra Mundial resolveu, com a ajuda do Brasil, “empurrar de goela abaixo” ao restante do mundo a criação do Estado judeu numa terra que, embora “prometida” a eles por Deus, estava há mais de dois mil anos sendo habitada por palestinos. E não precisa seguir nenhuma religião para saber o óbvio: foram eles, os judeus, há mais de dois mil anos que prenderam, torturaram e depois crucificam Jesus Cristo. Os judeus só toleram, porém nunca reconheceram e nem reconhecem Cristo como sendo filho de Deus. Hoje, mais de 70% dos israelenses são judeus. Uns 18% são muçulmanos e bem menos de 2% são cristãos na “terra de Cristo”.

Mas, como via de regra, quem tem uma religião geralmente segue somente os seus líderes sem se importar com a verdadeira história da sua própria fé, muitos cristãos brasileiros tecem loas a Israel, como na Marcha para Jesus, sem perceber que Israel moderno nada tem a ver com aquele Israel da Bíblia. A nação dos judeus hoje é um Estado fantoche criado e financiado pelos interesses das potências ocidentais para tomar de conta do petróleo produzido em partes do Oriente Médio. Na última reunião do G-7, por exemplo, os países participantes foram unânimes em afirmar, mais uma vez, que na atual guerra entre Irã e Israel os judeus têm todo o direito de se defender. Não observaram, no entanto, que foi Israel quem atacou primeiro. Logo, são os iranianos que têm esse direito, uma vez que foram atacados na surdina e sem que tenha havido uma declaração de guerra.

Portanto, ao se enrolar em uma bandeira sionista, como fazem muitos dos bolsonaristas evangélicos, pode ser uma burrice sem tamanho. É o desconhecimento total da história das religiões. O sujeito “mata e morre” defendendo Jesus Cristo a vida inteira e, quando pode, homenageia publicamente e sem conhecimentos, aqueles que no passado mataram o Messias que é motivo maior de sua crença. Realidade: apesar de Israel ser signatário da Agência Internacional de Energia Atômica nunca assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, o TNP. Por isso, fala-se que esse país possui entre 70 e 300 ogivas nucleares. Apesar de os judeus não permitirem nenhuma inspeção em seu programa nuclear, já determinaram que o Irã não pode ter uma só bomba atômica. Ao contrário, os iranianos, que foram atacados agora, são signatários da AIEA e também assinaram o TNP.

Aplaudir Israel e seus símbolos é compactuar com as atrocidades do atual governo sionista contra todo o povo palestino. Milhares de velhos, crianças e mulheres, todos desarmados, estão sendo submetidos às mesmas monstruosidades que Hitler impôs aos próprios judeus durante o Holocausto com o silêncio e a complacência das grandes potências mundiais. Israel, claro, se defende dessa desumanidade que está praticando na Faixa de Gaza dizendo que “quem não o apoia” é antissemita. Parece até que ao atacar o Irã, o governo israelense desvia a atenção do mundo para a perversidade que está fazendo com os palestinos em Gaza. Por tudo isso, o governo brasileiro devia rever as relações diplomáticas com Israel, mesmo sabendo que não são os judeus, de um modo geral, que estão levando o mundo para uma possível Terceira Guerra, mas o governo de extrema-direita de Netanyahu. Enquanto isso, os bolsonaristas põem é mais lenha na fogueira!

*Foi Professor em Porto Velho.

E Israel 'ama' Jesus Cristo!

E não precisa seguir nenhuma religião para saber o óbvio: foram eles, os judeus, há mais de dois mil anos que prenderam, torturaram e depois crucificam Jesus Cristo

Professor Nazareno/Foto: Caroline Oliveira/Brasil de Fato
Publicada em 23 de junho de 2025 às 14:24
E Israel 'ama' Jesus Cristo!

O Estado de Israel, criado em 1948 pela ONU, é um país de ampla maioria formada por judeus. Penalizados na época com o massacre do Holocausto perpetrado pelos nazistas, a maioria dos países vencedores da Segunda Guerra Mundial resolveu, com a ajuda do Brasil, “empurrar de goela abaixo” ao restante do mundo a criação do Estado judeu numa terra que, embora “prometida” a eles por Deus, estava há mais de dois mil anos sendo habitada por palestinos. E não precisa seguir nenhuma religião para saber o óbvio: foram eles, os judeus, há mais de dois mil anos que prenderam, torturaram e depois crucificam Jesus Cristo. Os judeus só toleram, porém nunca reconheceram e nem reconhecem Cristo como sendo filho de Deus. Hoje, mais de 70% dos israelenses são judeus. Uns 18% são muçulmanos e bem menos de 2% são cristãos na “terra de Cristo”.

Mas, como via de regra, quem tem uma religião geralmente segue somente os seus líderes sem se importar com a verdadeira história da sua própria fé, muitos cristãos brasileiros tecem loas a Israel, como na Marcha para Jesus, sem perceber que Israel moderno nada tem a ver com aquele Israel da Bíblia. A nação dos judeus hoje é um Estado fantoche criado e financiado pelos interesses das potências ocidentais para tomar de conta do petróleo produzido em partes do Oriente Médio. Na última reunião do G-7, por exemplo, os países participantes foram unânimes em afirmar, mais uma vez, que na atual guerra entre Irã e Israel os judeus têm todo o direito de se defender. Não observaram, no entanto, que foi Israel quem atacou primeiro. Logo, são os iranianos que têm esse direito, uma vez que foram atacados na surdina e sem que tenha havido uma declaração de guerra.

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Portanto, ao se enrolar em uma bandeira sionista, como fazem muitos dos bolsonaristas evangélicos, pode ser uma burrice sem tamanho. É o desconhecimento total da história das religiões. O sujeito “mata e morre” defendendo Jesus Cristo a vida inteira e, quando pode, homenageia publicamente e sem conhecimentos, aqueles que no passado mataram o Messias que é motivo maior de sua crença. Realidade: apesar de Israel ser signatário da Agência Internacional de Energia Atômica nunca assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, o TNP. Por isso, fala-se que esse país possui entre 70 e 300 ogivas nucleares. Apesar de os judeus não permitirem nenhuma inspeção em seu programa nuclear, já determinaram que o Irã não pode ter uma só bomba atômica. Ao contrário, os iranianos, que foram atacados agora, são signatários da AIEA e também assinaram o TNP.

Aplaudir Israel e seus símbolos é compactuar com as atrocidades do atual governo sionista contra todo o povo palestino. Milhares de velhos, crianças e mulheres, todos desarmados, estão sendo submetidos às mesmas monstruosidades que Hitler impôs aos próprios judeus durante o Holocausto com o silêncio e a complacência das grandes potências mundiais. Israel, claro, se defende dessa desumanidade que está praticando na Faixa de Gaza dizendo que “quem não o apoia” é antissemita. Parece até que ao atacar o Irã, o governo israelense desvia a atenção do mundo para a perversidade que está fazendo com os palestinos em Gaza. Por tudo isso, o governo brasileiro devia rever as relações diplomáticas com Israel, mesmo sabendo que não são os judeus, de um modo geral, que estão levando o mundo para uma possível Terceira Guerra, mas o governo de extrema-direita de Netanyahu. Enquanto isso, os bolsonaristas põem é mais lenha na fogueira!

*Foi Professor em Porto Velho.

Comentários

  • 1
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    Inácio Azevedo da Silva 25/06/2025

    A religião predominante em Israel é o JUDAISMO e não a cristã. 73,5% dos israelense praticam o judaísmo e 18,1% são mulçumanos. Tanto para o judaísmo quanto para os mulçumanos, Jesus Cristo não passa de mais um profeta. A ignorância e a cegueira induzida por algumas lideranças evangélicas é parte dos católicos conservadores, faz com que eles "vistam" a bandeira de Israel sob o argumento de ser um país cristã. O Israel de hoje não chega nem perto daquele país que a bíblia narra no passado. Não é cristã; prática um verdadeiro genocídio com suas guerras; fábrica armas de distribuição em massa; mata milhares de civis, maioria idosos indefesos e deixa crianças órfãs. Jesus no Israel de hoje seria fuzilado sumariamente na primeira oportunidade. Mesmo assim, tem um monte de "zumbis" brasileiros, que vestem a bandeira de Israel, aplaudem os seus políticos de direita e ainda tentam justificar que fazem isso porque são cristãos.

  • 2
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    Francisco Xavier Gomes 24/06/2025

    Concordo plenamente com o texto e vou mais além: a imensa maioria de fanáticos brasileiros que hoje vestem a bandeira de Israel, não fazem a menor ideia do que Jesus Cristo pregou, nunca leram a bíblia e, se leram, não entenderam absolutamente nada. Essas pessoas se encaixam muito bem naquilo que Galileu teria dito, certa vez. Quanto menos a pessoa entende, mais ela insiste em teimar. Para esses fanáticos, a teimosia virou ciência. É de uma incoerência colossal a pessoa se dizer cristã e seguir o governo de Israel, além de bater palminhas para um sujeito que pratica, sem piedade, o extermínio de crianças, idosos e mulheres!

  • 3
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    adonai 24/06/2025

    Quero dizer que todos os bolsominhos são endemoniados incluindo o seu lider essa e a verdade que não cala.

  • 4
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    Inácio Azevedo 24/06/2025

    A religião predominante em Israel é o JUDAISMO e não a cristã. 73,5% dos israelense praticam o judaísmo e 18,1% são mulçumanos. Tanto para o judaísmo quanto para os mulçumanos, Jesus Cristo não passa de mais um profeta. A ignorância e a cegueira induzida por algumas lideranças evangélicas é parte dos católicos conservadores, faz com queml eles "vistam" a bandeira de Israel sob o argumento de ser um país cristã. O Israel de hoje não chega nem perto daquele país que a bíblia narra no passado. Não é cristã; prática um verdadeiro genocídio com suas guerras; fábrica armas de distribuição em massa; mata milhares de civis, maioria idosos indefesos e deixa crianças órfãs. Jesus no Israel de hoje seria fuzilado sumariamente na primeira oportunidade. Mesmo assim, tem um monte de "zumbis" brasileiros, que vestem a bandeira de Israel, aplaudem os seus políticos de direita e ainda tentam justificar que fazem isso porque são cristãos.

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