ELEGÍVEL EM 2022, SID ORLEANS DEIXA O CIDADANIA

Para Orleans, “minha passagem pelo Cidadania foi cheia de significados e mais amigos conquistados”

Assessoria
Publicada em 20 de dezembro de 2021 às 10:29

Na sexta feira, 17, o ex-vereador e ex-secretário municipal de saúde, Sid Orleans, protocolou na sede do Cidadania e no cartório eleitoral do seu domícilio, o seu pedido de desfiliação partidária. Ao fazê-lo, por motivações puramente pessoais, Orleans afirma, emocionado, que deixa companheiros de lutas políticas e amizades verdadeiras. “A minha filiação ao Cidadania foi um momento de forte simbolismo ideológico e programático, em que as teses defendidas pela legenda atendiam aquilo que eu imaginava como as políticas mais adequadas para a época em que vivíamos – além, claro, da conveniância para quem buscava viabilidade eleitoral”, afirma ele com a convicção de que a realidade agora é outra, “mais dura e mais penosa para os mais pobres“, diz.

Para ele, “o momento atual exige movimentações e posicionamento novos, estratégicos, em que seja possível abrir espaços de interlocução com setores excluídos, segmentos da sociedade cujos interesses e necessidades têm em mim um referencial que muito me enobrece”. E, livre de vínculos partidários momentâneos, será possível contribuir mais, avalia. A polarização em curso no País exige posicionamentos claros. Para além de questões em torno de nomes, “o problema está no que pensa um lado e outro em relação ao País que queremos; se para um pequeno grupo de brasileiros ou para todos os brasileiros e brasileiras”, declara com firmeza.

Neste embate, tenho lado. Aliás, sempre tive! E é com este princípio que vou refletir sobre o meu futuro político”, se anima ele com o que vem pela frente. Agora, livre das injustas amarras jurídicas que lhes impuseram, Orleans diz que pode oferecer aos cidadãos de Rondônia mais empenho, mais dedicação e mais energia nas lutas que travará nos momentos que se seguem. “Há muito a ser feito. Há pobreza crescente, fome, desemprego, violência, pandemia e um mal que cresce silenciosamente entre nós, dentro de nossas casas e que afeta a todos que nela moram: a epidemia do suícidio que, junto com a depressão e diretamente vinculada a ela, destrói a nossa juventude”, finaliza Sid com tristeza e grande preocupação. 

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