Em visita ao Cemetron, Comissão de Direitos Humanos da OAB/RO constata tortura a presos internados
A direção do hospital informou que não concorda com a situação, e que já solicitou à Secretaria de Estado da Justiça de Rondônia (Sejus) e à Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) providência para coibir esta prática dentro do hospital.
Esequiel Roque do Espírito Santo, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB/RO
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) da Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO) averiguou denúncia de possíveis casos de tortura no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), em Porto Velho. Durante a visita, realizada na última semana pelos membros da Comissão, Douglas Araújo e Priscila Farias, e pelo presidente do Conselho Penitenciário do Estado de Rondônia, Alonso Joaquim da Silva, foi constatado que inúmeros presos internados na unidade saúde estavam acorrentados em macas e camas.
A direção do hospital informou que não concorda com a situação, e que já solicitou à Secretaria de Estado da Justiça de Rondônia (Sejus) e à Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) providência para coibir esta prática dentro do hospital, a qual continua sendo realizada em razão da segurança dos pacientes e equipe médica hospitalar, visto que já ocorreram fugas e outros problemas em razão do baixo contingente de agentes para fazerem a escolta dos presos internados, e pede à OAB que provoque uma reunião com os responsáveis para impedir este tipo de situação.
O presidente da CDDH, Esequiel Roque do Espírito Santo, declarou que esta situação já vem ocorrendo há muito tempo no estado de Rondônia, mas que nos últimos meses, a Comissão tem recebido várias denúncias de presos acorrentados nos leitos dos hospitais, causando ferimentos nos pulsos, tornozelos e provocando intensas dores e sofrimento aos pacientes. “Constatamos casos até de parturientes acorrentadas no leito do hospital, em situação de clara violação dos direitos humanos, configurando claramente o crime de tortura, maus tratos e tratamento desumano e degradante do paciente”, destaca.
“Não podemos nos conformar com as justificativas de falta de agentes e estrutura para o recebimento dos presos que estão sob custódia do estado, devendo a situação ser resolvida imediatamente, para não incorrer em responsabilidade civil e penal para os agentes públicos que autorizam ou realizaram estes acorrentamentos”, afirma Esequiel Roque do Espírito Santo.
A Comissão de Direitos Humanos oficiou a todos os órgãos de fiscalização e gestão do sistema, pedindo providências urgentes para impedir estes atos, e convidando todos para se reunirem e encontrarem uma solução imediata para esta situação.
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Comentários
EU SUGIRO AO SENHOR EZEQUIEL E DEMAIS DOS DIREITOS HUMANOS, QUE ELES VIGIEM OS PRESOS E OU AINDA VISITEM AS VITIMAS QUE ESTES ACORRENTADOS FIZERAM E PERGUNTEM AOS PARENTES DOS MORTOS POR POR ESTES ACORRENTADOS SE TA BOM OU QUE MATE LOGO, E AINDA CUIDEM DAS CRIANCAS QUE FICARAM SEM PAIS PORQUE ESTES ACORRENTADOS MATARAM SEUS PAIS, QUE VERGONHA SENHORES DOUTORES DOS DIREITOS HUMANOS, O POVO NAO TEM SAUDE , SEGURANCA Etc. E OS DOUTORES QUERENDO TRATAR BEM OS MAUS E ABANDONANDO OS BONS OU SEJA AS VITIMAS DOS ACORRENTADOS.
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