Emeron inicia estudos com objetivo de criar primeiro doutorado profissional do Estado

O Diretor da Emeron, Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, explanou que, como um curso voltado ao aprimoramento do desempenho profissional, o doutorado necessita de um perfil de estudos que se volte à melhoria dos serviços públicos.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron
Publicada em 24 de abril de 2018 às 12:07
Emeron inicia estudos com objetivo de criar primeiro doutorado profissional do Estado

Após intensa articulação do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) e da Escola Nacional da Magistratura (ENM), no ano passado, o Ministério da Educação instituiu o curso de doutorado profissional, até então não existente no Sistema Nacional de Pós-Graduação.

Diante desta nova possibilidade, a direção da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron) reuniu-se na manhã de sexta-feira , 20, com o Diretor Geral da Faculdade Católica de Rondônia (FCR), Fabio Rychecki Hecktheuer, e o Coordenador Acadêmico do Doutorado Interinstitucional em Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)/Faculdade Católica de Rondônia, Alfredo Alejandro Gugliano, para discutir o desenvolvimento de um projeto de curso de doutoramento profissional voltado a comunidade jurídica rondoniense.

O Diretor da Emeron, Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, explanou que, como um curso voltado ao aprimoramento do desempenho profissional, o doutorado necessita de um perfil de estudos que se volte à melhoria dos serviços públicos. “O Poder Judiciário e a Emeron tem um objetivo muito sério com este curso, que é obter projetos para melhoria da jurisdição”, concluiu.

A juíza Sandra Silvestre, uma das articuladoras da implantação do Mestrado Profissional Interdisciplinar em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça (DHJUS), lembrou que a pós-graduação precisa ser a ponte entre a academia e a prática. “O curso é a oportunidade que academia, que produz saber científico, tem de concretizar esse saber para quem exerce a justiça. O que se propõe na Escola da Magistratura é, que ainda que seja voltado ao conteúdo pragmático, se faça isso de uma forma muito material”, afirmou.

O prof. Dr. Alfredo Gugliano se mostrou muito satisfeito com a iniciativa da Emeron em implantar um curso desta natureza, e afirmou que a proposta é viável diante do interesse da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) em priorizar a implantação de cursos de pós-graduação em regiões cujo quantitativo seja insuficiente, como a Região Norte; e de toda a estrutura e histórico da Escola Judicial em relação à expansão da pesquisa e extensão.

Como resultado do encontro, as instituições de ensino superior convidadas, FCR e UFRGS, comprometeram-se a estruturar uma proposta de doutorado para apreciação da Emeron.

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