Energia solar e reúso de água compõem soluções sustentáveis do novo Fórum de Ji-Paraná
Além da reutilização de água, a nova sede do Judiciário em Ji-Paraná possui soluções como telhas termoacústicas e vidros laminados, com proteção solar de 78% do calor, o que possibilita diminuir a intensidade do ar-condicionado e, consequentemente, os gastos
A preservação do meio ambiente e a incorporação de parâmetros socioambientais nas obras do Tribunal de Justiça de Rondônia, prescritos na sua Política de Sustentabilidade, se transformaram em prática com a nova sede do Fórum de Ji-Paraná. É a primeira edificação do TJRO com energia solar e reutilização de água da drenagem e da chuva, iniciativa de impacto positivo para a natureza e para a administração pública.
O prédio, inaugurado sexta-feira, 11, unifica os atendimentos jurisdicionais da comarca de Ji-Paraná em uma área construída de 4.016,94 m², na modalidade Built to Suit (locação sob demanda), que, além do cumprimento de todas as exigências de segurança, emergência e acessibilidade, terá geração de energia de 4.470 kWh por mês, por meio de 108 placas fotovoltaicas de 345 W. Energia limpa, renovável e que valoriza os princípios de economicidade e responsabilidade social que norteiam os planejamentos estratégicos do Judiciário.
Reúso de Água
De acordo com o engenheiro civil e de segurança do trabalho, Josenildo Lopes Junior, responsável técnico pela execução e projeto do prédio, toda a água drenada e da chuva que cai no telhado vai para uma cisterna e depois para caixas d’água elevadas para, então, serem distribuídas aos sistemas de hidrantes, vasos e mictórios.
Além da reutilização de água, a nova sede do Judiciário em Ji-Paraná possui soluções como telhas termoacústicas e vidros laminados, com proteção solar de 78% do calor, o que possibilita diminuir a intensidade do ar-condicionado e, consequentemente, os gastos.
Todas as esquadrias de alumínio são 100% recicladas e as portas internas de todos os banheiros são em alumínio com pintura eletrostática, com ganho de maior durabilidade contra apodrecimento e baixa manutenção.
“A aplicação de soluções que contribuam para a formação de uma nova mentalidade socioambiental, que alia a economia com o uso consciente de recursos naturais e a sua preservação, são propostas cada vez mais presentes na realidade do Judiciário rondoniense”, reforçou o juiz secretário-geral Rinaldo Forti.
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