Engajamento pela conscientização do autismo

A conscientização e envolvimento com o autismo não ocorre somente com essa homenagem na iluminação.

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 02 de abril de 2019 às 14:15
Engajamento pela conscientização do autismo

O edifício-sede do TJRO será iluminado de azul, cor-símbolo da campanha, até o final de abril

A Organizações das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O Transtorno do Espectro do Autista (TEA) é uma síndrome que afeta o sistema nervoso central, dificultando a habilidade de comunicação e interação social. Como demonstração de engajamento a essa causa, o edifício-sede do Tribunal de Justiça de Rondônia será iluminado de azul, cor-símbolo da campanha, até o final de abril, para chamar a atenção para a conscientização da síndrome.

A conscientização e envolvimento com o autismo não ocorre somente com essa homenagem na iluminação. Ontem, 1º de abril, o juiz Flávio Henrique de Melo, da Vara de Execuções Penais, esteve na sessão solene da Assembleia Legislativa de Rondônia, representando a Associação dos Magistrados de Rondônia (Ameron). Durante seu discurso, o magistrado, que é pai de autista, pontuou aspectos relevantes sobre a causa do autismo. “Me sinto honrado por estar nesse evento e faço isso com muito orgulho. Isso demonstra para todos que a magistratura do Estado de Rondônia está engajada nessa causa. E como juiz e pai de autista, a minha motivação é muito grande. É muito importante lembrar que o autista não é uma pessoa esquisita, pintada de preto e amarelo, rosa, verde; não é uma pessoa colorida. O autista é simplesmente uma pessoa que enxerga as coisas um pouco diferente na vida”, afirmou.

“É um dia muito importante e fico muito feliz pelo Tribunal ter se sensibilizado com essa data. Vale destacar que o desconhecimento gera muitos preconceitos e quanto mais as pessoas passarem a conhecer sobre o assunto mais fácil será a quebra de preconceitos. O autismo não é contagioso e precisamos lutar para que haja a inclusão de quem possui essa síndrome na sociedade”, lembra a servidora Elaine Piacentini Bettanin, que é mãe de autista.

Dados divulgados pela OPAS Brasil (Organização Pan-Americana da Saúde) informam que uma em cada 160 crianças tem Transtorno do Espectro Autista (TEA). Pessoas com TEA são muitas vezes sujeitas ao estigma e à discriminação, incluindo menores oportunidades de acesso à saúde, educação e engajamento na participação em suas comunidades.

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário

 
Winz

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook