EPIDEMIA REGIONAL: milhares de pessoas são infectadas com conjuntivite em Vilhena e Juína
Farmácias da cidade registram procura recorde por colírios.
Após o FOLHA DO SUL ON LINE divulgar alertas de oftalmologista vilhenense sobre o surto de conjuntivite na cidade, Juína, município do Mato Grosso que fica a 240 km de Rondônia, também emite sinal amarelo: os números apontam para um total de mais de 500 infectados com o vírus naquela cidade em menos de 2 meses.
De acordo com o site JuínaNews, a Vigilância em Saúde contabilizou, até a última terça-feira (16), um aumento de 115 casos de contaminação. Apesar da somatória total de registros ultrapassar 500 casos, a Vigilância em Saúde afirma que o número pode ser superior a 1500 ocorrências no município, sendo que a grande maioria não procura as unidades de atendimento na área da saúde, recorrendo ao tratamento domiciliar.
Em entrevista com a perícia médica do Estado e com farmácias da cidade, a reportagem da FOLHA pôde constatar que, em Vilhena há, pelo menos, dois mil casos de conjuntivite. Algumas farmácias do Centro, por exemplo, chegaram a registrar mais de 20 vendas diárias de colírios destinados ao tratamento dos sintomas da inflamação. Inclusive, a maioria está com o estoque zerado ou comprometido para esses tipos de colírio.
A situação é alarmante, visto que o contágio é rápido e a contaminação tem início dois dias antes dos sintomas começarem e continua vários dias após o olho voltar ao normal.
ABRANGÊNCIA
As prateleiras de farmácias em Várzea Grande (MT) também estão sofrendo com a falta de colírios após o surto atacar a cidade neste fim de ano. Em Ji-Paraná a situação não é diferente: o Hospital Municipal Claudionor Roriz registrou nas últimas três semanas 116 casos de conjuntivite viral em Ji-Paraná. O número preocupa o Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Ji-Paraná, que notificou surto da doença oftalmológica junto ao Sinan, Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Governo Federal.
O número pode ser ainda maior do que o registrado pelo Hospital Municipal, pois muitas pessoas procuram clínicas particulares ou nem buscam ajuda médica. Os pacientes atendidos com conjuntivite moram em vários bairros de Ji-Paraná, não tendo concentração da doença.
Em Porto Velho o surto atacou de três formas diferentes: adenovírus (semelhante ao da gripe), enterovírus (dá feridas no corpo) e coxsackie (infecta pele, unhas, olhos, vias respiratórias, coração, garganta, bexiga, pâncreas, fígado, cérebro ou meninges).
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