Equipe da SETIC do TRT14 conquista 3º lugar em desafio na Campus Party em Porto Velho
A equipe denominada "Chatbot" foi composta pelos servidores Daniel Barbosa, Frederico Ferrão, José Nogueira Neto e Rodrigo Salvadori.
É a primeira vez que ocorre uma Campus Party em uma cidade da região norte e é muito honroso que seja em Porto Velho. É um dos maiores eventos do Brasil de inovação, criatividade, ciências, empreendedorismo e universo digital dentre outros temas relacionados a cultura atual.
A equipe formada por quatro servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal Regional do Trabalho de Rondônia e Acre (TRT14), sendo dois da infraestrutura e dois do desenvolvimento, participaram com o tema acesso à informação. A solução apresentada rendeu o 3ª lugar na avaliação dos jurados. A equipe denominada "Chatbot" foi composta pelos servidores Daniel Barbosa, Frederico Ferrão, José Nogueira Neto e Rodrigo Salvadori.
A Justiça do Trabalho de Rondônia e Acre esteve representada por uma equipe da hackaton HackAJUS promovido pela Campus Party e pelo Tribunal de Justiça de Rondônia para atuar em um dos dois temas: "Acesso à informação" e "Celeridade na tramitação dos processos judiciais".
Um hackathon reúne pessoas para criarem juntos soluções tecnológicas. A partir de um tema ou desafio é preciso formar um time, pode ser de colegas ou de pessoas que você vai conhecer no próprio hackathon.
O prazo para apresentação da solução é super exíguo (da quinta 14h30min até sábado 14h30min). O critério de escolha envolve originalidade, impacto e viabilidade técnica. Por vezes apenas o protótipo é apresentado no final mas isso serve como um piloto que pode ser aperfeiçoado posteriormente para cumprir o propósito do desafio lançado.
O protótipo era um chat para a página principal do TJRO que pudesse conversar em linguagem natural respondendo solicitações do público em geral. É algo parecido com o que já tem em grandes portais de vendas que fica em um balão no canto da tela com frases como: "Posso ajudar?" ou "O que você deseja?". Com treinamento suficiente do programa a pessoa faria pouca distinção entre um humano e a inteligência artificial empregada.
Assim, ao perguntar, por exemplo pelo andamento processual de seu processo a integração do chat poderia consultar e responder. Uma ideia original da solução é que as solicitações que a IA não soubesse responder poderiam ser guardadas em uma base para um humano entrar em contato posteriormente alcançando a satisfação do jurisdicionado. A possibilidades são diversas para uma aplicação como essa.
Mesmo com pouco tempo e conciliando a aprendizagem do zero das novas tecnologias envolvidas a equipe conseguiu fazer a entrega a tempo.
A Justiça do Trabalho ganha quando um servidor participa de um evento como este pois não há copyright (propriedade exclusiva) para o tribunal patrocinador. Eles podem aprimorar a ideia e nós também podemos empregá-la, assim quem ganha é o cidadão rondoniense como um todo, disse José Nogueira Neto, Analista da SETIC do Regional.
De acordo com Nogueira Neto o Governo de Rondônia está de parabéns pela iniciativa do evento, bem como o Tribunal de Justiça - TJRO que prioriza a inovação a ponto de ter a ousadia de capitanear a participação da comunidade além de possuir servidores dedicados para pesquisa e desenvolvimento de novas soluções.
"Nestas soluções pode-se exemplificar a solução orientada à inteligência artificial chamada Sinapses, apresentada no palco Feel the Future. É importante para que todos vejam que dentro do judiciário têm pessoas capacitadas e preocupadas com a melhoria da prestação jurisdicional antenadas com o que há de mais moderno na área de tecnologia", concluiu Neto.
(foto: internet MaisRO) C/informações da SETIC
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