Especialista em cidades inteligentes faz palestra no TJRO

Ao iniciar o evento, Margarida Campolargo, que já trabalhou em vários projetos de inovação social, disse que, embora não seja especialista em tecnologia, deseja que “as cidades consigam, nas suas várias vertentes, trabalhar isto que é a nova era da digitalização”.

TJ/RO
Publicada em 09 de julho de 2018 às 13:09
Especialista em cidades inteligentes faz palestra no TJRO

“Como podemos tornar nossas cidades mais inteligentes?”, foi o tema da palestra proferida pela arquiteta Margarida Campolargo, chefe da unidade de cidades inteligentes da Porto Digital, da Câmara Municipal do Porto - Portugal no último dia 06-07, a convite do Escritório de inovação do Tribunal de Justiça de Rondônia.

Ao iniciar o evento, Margarida Campolargo, que já trabalhou em vários projetos de inovação social, disse que, embora não seja especialista em tecnologia, deseja que “as cidades consigam, nas suas várias vertentes, trabalhar isto que é a nova era da digitalização”.

O orçamento participativo foi uma das inovações citadas pela arquiteta, que afirmou ser o modelo brasileiro, criado em Porto Alegre, um dos melhores do mundo, cuja simplicidade consiste em ir até as pessoas para saber onde elas querem gastar uma verba pública e assim adquirir, com o que apresentam, soluções e projetos adequados.

Sobre o Hackacity, (hackacity.eu/portovelho) maratona de programação com características semelhantes ao Hackathon que busca, por meio de bancos de dados públicos, soluções inovadoras para as cidades, Margarida Campolargo disse que “o Hackacity vai muito além do trabalho de programadores, pois tem a missão de responder àquilo que a sociedade quer e, por esta razão, qualquer cidadão, independentemente da área em que atua, pode e deve participar, pois precisamos influenciar a inovação em nível global”. 

Para a palestrante, é importante que se entenda “qual a relação entre o que é o espaço urbano, o que é o espaço social, como é que nós conseguimos interagir com as pessoas e, neste conceito de tecnologia, saber como é que podemos fazer nossas cidades mais inteligentes”.

O tema, segundo Rosana Ferreira, do Escritório de Inovação, está em consonância com as prioridades da atual administração do TJRO, que busca alternativas tecnológicas e ideias inovadoras para aprimorar a prestação jurisdicional.

 

 

 

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