Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Rondônia, comemora 105 anos

A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi uma das principais vias de transporte até o oceano Atlântico, de produtos que eram vendidos na região, como a borracha.

Texto: Taciana Guzman Fotos: Marcela Ximenes
Publicada em 01 de agosto de 2017 às 14:20
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Rondônia, comemora 105 anos

Praça da estação da Madeira-Mamoré

Um dos atrativos turísticos mais importantes do estado de Rondônia completa, nesta terça-feira, 1º de agosto, 105 anos de inauguração. Sua construção trouxe para Porto Velho, 20 mil trabalhadores, de 50 pátrias, entre 1907 e 1912, ano de sua instalação.

A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi uma das principais vias de transporte até o oceano Atlântico, de produtos que eram vendidos na região, como a borracha.

A ferrovia é tombada pelo governo do estado e em 2006 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou a praça da estação e o trecho até Santo Antônio, em Porto Velho.

Para o superintendente estadual de Turismo, Júlio Olivar, comemorar a data é uma forma de prestigiar o passado e valorizar aqueles que contribuíram com a construção de um dos maiores atrativos turísticos do estado, chamando a atenção das autoridades para que marcos como este não caiam no esquecimento e deixem de ser preservados.

Em 1927 depois de uma experiência feita pelo escritor-modernista Mario de Andrade, maior nome da literatura do estado de São Paulo. Andrade viajou pela EFMM de Porto Velho a Guajará, foi o primeiro a fazer turismo e registrar suas impressões sobre a região amazônica.

O que era atribuição da Setur com relação a EFMM tem sido feito ao longo dos anos, como a revitalização do Museu Histórico Municipal de Guajará-Mirim,e a contratação de empresa para restauração da antiga estação de trem do distrito do Iata, a 30 quilômetros do centro de Guajará. Ações que além de preservar o patrimônio contribuíram para o aumento da visitação turística.

Comentários

  • 1
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    Pedro Manso 01/08/2017

    Que pena o unico patrimônio que ainda resiste não tem o que comemorar, os que dela cuidão só tem gogo e o que boi tem e nada fazem, só empolgação e com discurso sofista e nada mais.

  • 2
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    Josias de oliveveira 01/08/2017

    Acho um absurdo fala em comemoraçao.so se for de abandono.sacanagem

  • 3
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    joao roberto 01/08/2017

    COMEMORAR O QUE O MONTE DE FERRO PODRE OU AINDA OS BARRACOES FEDORENTOS .

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