A Defesa Civil Municipal e uma equipe da Delegacia Fluvial realizaram inspeção no trecho da Estrada do Belmont que está desbarrancando, na região do bairro Nacional. A ação conjunta aconteceu na tarde de quarta-feira (22) e visa aumentar a segurança no local, devido ao grande fluxo de veículos de grande porte e de pessoas que transitam pela estrada, assim como também a segurança das embarcações.

Marcelo Santos, diretor da Defesa Civil, disse que o apoio da Delegacia Fluvial é de grande importância para as ações da prefeitura, vez que apesar da sinalização com faixa e placa indicando ser área de risco, muitas pessoas não respeitam. O mesmo acontece com responsáveis por embarcações, principalmente balsas carregadas de derivados do petróleo, que insistem em atracar ali.

Para resolver o problema, Santos disse que a Defesa Civil vai interditar parcialmente a estrada, num trecho com quase 100 metros de extensão na margem direita do Rio Madeira, de maneira que não prejudique o tráfego de veículos. “Aqui a água já cavou o barranco por baixo e a camada fina de terra que ficou está prestes a cair. Nossa principal preocupação é com a segurança das pessoas”, explicou.

A interdição do trecho será feita na tarde desta quinta-feira. “Com a área interditada a Delegacia Fluvial será comunicada e nos dará todo apoio necessário, impedindo que balsas e outras embarcações atraquem no local, disse o diretor da Defesa Civil Municipal. Ele acrescentou que o peso das balsas e de outros barcos podem ajudar o barranco a ceder mais rápido.

O suboficial da Delegacia Fluvial, Alexander Santos Dias, informou que a função do órgão é fiscalizar as embarcações, a navegação e a poluição hídrica, dentre outras atribuições. Com o local interditado eles poderão intensificar a fiscalização e autuar quem atracar na parte interditada, já que a segurança da navegação é prioridade.

Marcelo Santos acrescentou que tais medidas também estão sendo tomadas para que não seja necessário interditar a Estrada do Belmont, o que deixaria aquela comunidade isolada e poderia causar até mesmo problemas de desabastecimento na cidade, especialmente de combustíveis.

Santos afirmou ainda que por ser uma via de responsabilidade do governo estadual, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) já foi acionado para fazer a contenção. Caso contrário, o problema poderá se agravar.