Estudantes e professores do Curso Técnico em Química são selecionados entre os vinte finalistas do Programa Respostas para o Amanhã
O objetivo do programa é o de estimular professores a desafiar seus alunos para desenvolver um projeto que articule Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática em busca de respostas positivas para o futuro e que tragam soluções satisfatórias para um problema da região
Alunos e professores do Curso Técnico em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, foram selecionados entre os 20 finalistas do programa Solve for tomorrow (Respostas para o amanhã).
A iniciativa global de Cidadania Corporativa da Samsung é o principal programa da empresa na América Latina e acontece em mais de 40 países. Com abrangência nacional, os semifinalistas do IFRO Campus Calama concorreram com mais de 1.800 projetos de todo o Brasil. O programa está em sua 9ª edição e a etapa nacional é coordenada pelo Cenpec – uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que promove equidade e qualidade na educação pública brasileira.
O objetivo do programa é o de estimular professores a desafiar seus alunos para desenvolver um projeto que articule Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática em busca de respostas positivas para o futuro e que tragam soluções satisfatórias para um problema da região. Nessa edição, o tema do concurso versa sobre produção sustentável e educação.
Projeto
Conforme a Professora da área de Química no Calama, Minelly Azevedo da Silva, para a execução da proposta submetida ao programa foram convidados cinco alunos da Iniciação Científica, do 3º ano matutino de Química – Sophia Nunes Alves; Ana Clara de Souza Mendes; Kauê Eduardo Leite Moret; Laura Lauany Prestes dos Santos e Hugo Rodrigues da Silva – além de professores das disciplinas de Ciência e Tecnologia em geral, como a Professora Márcia Bay, que também faz parte da equipe.
Segundo Minelly, para planejar qual tipo de produto desenvolveriam para atender as demandas do projeto, o grupo pesquisou e discutiu ativamente, chegando à proposta para a elaboração de um medicamento que tivesse utilização rápida e atendimento satisfatório para a população local. Nesse sentido, optaram por elaborar uma bio-pomada, para atender pessoas acometidas por Leishmaniose, uma doença de alta incidência na região, com um tratamento de custo elevado.
A Leishmaniose é uma infecção causada pelo parasita Leishmania e disseminada pela picada dos mosquitos-palha fêmeas infectados. Assim, os alunos puderam experimentar como podem contribuir para solucionar problemas vivenciados pela comunidade local, a partir dos conhecimentos da disciplina.
A docente credita o sucesso inicial do trabalho a toda equipe que tem se envolvido para a execução do projeto e cita o envolvimento de técnicos, professores, coordenadores e docentes que auxiliaram no preparo e no suporte para que as atividades sejam realizadas satisfatoriamente. Ela diz que a iniciativa foi sugerida pela direção-geral e isso faz ainda com que se valorizem as condições oferecidas para que se desenvolvam propostas satisfatórias para o bem da sociedade.
Segundo a aluna Sophia Nunes Alves “foi muito boa a chance de participar do projeto, trazendo uma solução para o estado que é carente de um produto dessa natureza”. A estudante ainda lembrou que a elaboração da pomada foi a ideia que mais agradou ao grupo, lembrando que “pesquisamos muito para chegar a essa escolha”. Kauê Eduardo, que pretende seguir na área de Medicina, disse que ficou entusiasmado com o projeto “pela oportunidade em ajudar outras pessoas e oferecer um benefício social”. Já Hugo Rodrigues da Silva disse que tem grande expectativa porque o projeto pode ajudar muita gente. Lembrou que seu pai já foi acometido pela doença e que foi um período muito conturbado em sua casa. Ana Clara também disse estar muito impressionada e espera que o produto dê certo e que funcione a contento. Para Laura Lauane foi importante participar do grupo e desenvolver um produto que será útil para toda a comunidade.
Na avaliação da Professora Márcia Bay, o prêmio traz satisfação pelo reconhecimento do trabalho. Lembrou que apesar de existir poucos recursos, com boa vontade e boas ideias, é possível atingir um objetivo comum e, nesse caso, por meio da educação e dos recursos disponíveis no Instituto, será possível desenvolver um projeto que tenha sustentabilidade e atenda a necessidade da população.
Conforme a docente, o propósito é estimular nos alunos o desejo pela pesquisa nas áreas de exatas, fortalecendo o currículo e o aprendizado, para que estejam aptos quando concluírem o curso, pois já sabem como se comportar num laboratório de pesquisa. Ela também reforçou o orgulho de poder partilhar entre os três trabalhos selecionados na Região Norte, sendo que a maioria foram inscrições do Sudeste, bem como a satisfação em dar uma resposta para as necessidades locais, envolvendo a Química, a Saúde e as plantas da região.
O projeto segue agora para uma nova fase que será feita por meio de mentoria do programa e desenvolvimento do protótipo, testagem de proporções e entrega do produto em meados de novembro, concorrendo agora para a seleção entre os dez que serão classificados para disputar a etapa final. Nessa etapa, o grupo foi premiado com um kit-maker composto por um arduino e dois tablets.
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