Expedito Junior defende industrialização e agroindustrialização de matéria-prima
Candidato ao governo defende que o Estado seja o principal indutor da industrialização por meio de incentivos que atraiam empreendedores.
Ao participar de reuniões organizadas pelos comitês e por apoiadores das campanhas da deputada federal Mariana Carvalho e do deputado federal Expedito Neto, ambos candidatos à reeleição, na noite de segunda-feira (27) em Candeias do Jamari, o candidato ao governo pela coligação “Rondônia, esperança de um novo tempo”, Expedito Junior, acompanhado do candidato ao Senado, deputado federal Marcos Rogério, falou de seus projetos para governar Rondônia, sob uma perspectiva de inclusão do Estado entre as unidades da federação industrializadas.
Para atrair novos empreendedores, o candidato defendeu a manutenção de uma política de incentivos fiscais e explicou: “A gente perde numa ponta, mas ganha muito mais na outra, por meio da geração de empregos e da renda que vai circular dentro do próprio Estado. Com isso vamos criar um círculo virtuoso”, enfatizou.
Expedito Junior se mostrou avesso à política de comércio bilateral que vem sendo adotada pelos governos que se sucederam ao longo dos anos. “Rondônia se tornou mero exportador de commodities e de produtos básicos. Como nossa proposta é de mudanças, vamos incentivar a industrialização, a manufatura e a maquinofatura”,
O candidato citou dois exemplos: “o couro do gado criado em Rondônia, um dos melhores do país devido não incidência da mosca-do-berne, é todo vendido pra fora, principalmente para o Ceará, e depois retorna com valor agregado para o Estado do Ceará, em forma de sapatos, bolsas, cintos, etc...Então, porque não industrializar e agregar valor aqui mesmo?”, questionou.
Outro exemplo citado por ele foi com relação à soja. “Diariamente centenas de carretas cruzam a BR-364 trazendo soja para os portos do Rio Madeira de onde seguem para Itacoatiara (AM) e de lá exportada para todo o mundo. Ora, porque não incentivar alguma empresa a implantar em Rondônia uma esmagadora de soja e produzirmos o óleo aqui?”, insistiu.
Segundo dados do ano passado da Balança Comercial de Rondônia, 91,37% das exportações feitas pelo Estado foram de produtos básicos e apenas 8,63 de produtos industrializados. Dessas exportações, 51,64% foram de bovinos e 30,73% de soja. Madeira, milho, minérios, peixes e demais produtos foram o resto.
“A desproporção é muito grande. Temos que enfrentar o desafio de industrializar e aproveitar melhor nossas matérias-primas, para que possamos obter valor agregado. A agroindústria apresenta um panorama melhor, mas ainda longe de onde queremos chegar. A agroindústria sustenta muitas famílias no campo e levam alegria às mesas na cidade. Vamos investir pesado nesse setor também”, disse.
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