Fake News desafia o bom jornalismo
Você acredita em tudo que as chamadas “redes sociais” divulgam como notícia?
Você acredita em tudo que as chamadas “redes sociais” divulgam como notícia? Fiz a mesma pergunta para pessoas de idades diversas em quatro capitais elas quais circulei entre janeiro e fevereiro, repetindo a mesma questão desde que retornei a Porto Velho, e pelo visto há uma grande quantidade de pessoas que acreditam naquilo que recebem e, pior, compartilham a seguir sem, muitas vezes, nem saberem quem é a fonte da mensagem inicial.
“Recebi de um amigo”, normalmente é a apresentação inicial do que vem a seguir e que, muitas vezes, pela falta de consciência política do usuário das rede, é logo “viralizada” em grupos e de outras formas, um fato que, conforme o diretor do jornal espanhol EL PAÍS, Antonio Caño, classifica as “faze” como “operações de intoxicação informativa por meio das redes sociais”. Há, segundo revista de circulação nacional, autênticas empresas organizadas para difundir as “fake”, com gente, conforme a publicação, ganhando, e muito bem, para fazer a difusão, o que gera maior preocupação especialmente quando estamos iniciando o período eleitoral, e ninguém desconhece que na luta política vale uma regra comum: “Em busca de ganhar o voto só não vale perder”.
Temos pela frente uma eleição diferente das demais: e a diferença certamente vai ser feita pela difusão de informações via redes sociais, e da credibilidade que o internauta vai dar para as “fake news” que, conforme dicionarista, representam nada menos que “notícia falsa”. Mas o pior que muita gente acredita e redistribui, gerando uma imensa rede de desinformação capaz, como disse Caño durante seminário promovido pelo jornal Folha de S. Paulo, uma ameaça considerável à própria democracia.
É atribuída a Joseph Goebbels, a frase “Uma mentira, repetida mil vezes, acaba transformada em verdade”, o que, pelo visto, continua sendo a prática de segmentos de grande penetração popular neste país, e o uso de tal artimanha por esses segmentos tem como fonte de melhor divulgação a própria imprensa.
Para o jornalismo, as “fake”, que aos poucos vêm sendo citadas como grande fonte de soma de adesões à eleição de Trump, representam o maior desafio dos últimos anos ao jornalismo onde há quem acredita em tudo que as redes sociais divulgar e colocam, assim, em cheque a democracia e a própria credibilidade da prática profissional.
DATAS DE RONDÔNIA
2 de fevereiro – Em 1983 – Os deputados membros da Assembleia Estadual Constituinte realizam sua primeira sessão com vistas à elaboração da Constituição (Abnael Machado de Lima, Terras de Rondônia).
Dia 3 – Em 1982 – Explode o quartel da Polícia Militar em Cacoal, deixando 11 mortos, sendo um civil (Jornal Tribuna Popular, de Cacoal).
Banda do Vai Quem Quer abre a sede nesta sexta
Apenas três mil camisas do bloco estarão a venda este ano.
Consumo de energia fecha 2018 com aumento de 1,1%
A Região Norte fechou o ano com queda acumulada de energia demandada à rede da ordem de 5,8%.
“Não é possível não sentir essa dor”, diz Raquel Dodge
Procuradora recomenda soluções extrajudiciais para Brumadinho.
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