FALSA INCLUSÃO: Escolas sem estrutura para atender estudantes com deficiência
Apesar da inclusão ser um dos princípios presente na Constituição Federal (Art. 8) e na Lei de Inclusão da Pessoa Com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), na prática, as escolas públicas não estão adaptadas com espaços de acessibilidade e, muitas das vezes, não possuem a presença de profissionais especializados

O Sintero tem recebido uma série de denúncias da comunidade escolar, que apresenta relatos da falta de estrutura e de profissionais especializados nas instituições públicas, tanto da Rede Estadual quanto da Rede Municipal de Ensino, para atender aos estudantes com deficiência.
Apesar da inclusão ser um dos princípios presente na Constituição Federal (Art. 8) e na Lei de Inclusão da Pessoa Com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), na prática, as escolas públicas não estão adaptadas com espaços de acessibilidade e, muitas das vezes, não possuem a presença de profissionais especializados e cuidadores para acompanhar esses estudantes. Também não há preocupação por parte dos representantes públicos em relação a criação de políticas públicas que estabeleça o número de estudantes com deficiência nas salas de ensino regular e, assim, assegure que a qualidade de ensino seja preservada sem que haja prejuízos para eles. Outro agravante é a ausência de políticas educacionais de incentivo à formação profissional dos trabalhadores e trabalhadoras em educação para atuarem no atendimento educacional dos estudantes com deficiência.
Publicidade
Todos esses fatores estão contribuindo para que os estudantes com deficiência não sejam acolhidos da forma que merecem nos espaços educacionais, sendo prejudicados no processo de inclusão. Deve-se ainda considerar que tanto o Plano Nacional de Educação (PNE) quanto a Resolução nº 552/2019, que trata das diretrizes e normas complementares para atendimento à demanda escolar dos estudantes com deficiência estão sendo desrespeitados. Pontua-se, ainda que, os próprios trabalhadores em educação estão sendo penalizados e responsabilizados pelo total descaso dos representantes públicos e autoridades dos órgãos fiscalizadores, que assistem de braços cruzados a falta de políticas públicas.
Neste sentindo, o Sintero soma-se à luta da comunidade escolar e denuncia publicamente a precariedade dos espaços físicos das escolas, a carência de materiais pedagógicos, a falta de profissionais habilitados e demais obstáculos que impedem que a educação pública se torne efetivamente democrática, igualitária, inclusiva e acessível para todos.
Documentário média-metragem “Narrativas Quilombolas” será lançado nesta terça-feira em RO
O documentário aborda a memória e identidade da Comunidade Santa Cruz de Remanescentes Quilombolas, de Pimenteiras do Oeste
Ex-ministro da Fazenda Eduardo Guardia morre aos 56 anos
Diretor do BTG, economista comandou pasta em 2018
Censo 2022: gabaritos preliminares de prova são divulgados
Convocados vão trabalhar no Censo, maior pesquisa do IBGE
Comentários
Ótima matéria porém se houver mais interesse em falar por parte dos profissionais de linha de frente que sofrem em salas de aula essa matéria poderia se tornar uma mini série. Nao sei se vocês sabem ou fingem não saber que 70% dos profissionais de educação "refiro-me ao professor de sala de aula" trabalham com saúde debilitada. Sabemos que isso ocorre em todo o Brasil. Em Rondônia profissionais de educação precisam de apoio total do Estado, do MP e principalmente dos pais.
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook