Fapero avança na execução de Programas de pesquisas em Ciência e Tecnologia em Rondônia

Nos últimos anos os programas de fortalecimento da ciência e tecnologia tiveram uma grande evolução em Rondônia.

Texto: Marilza Rocha Fotos: Jeferson Mota
Publicada em 01 de fevereiro de 2018 às 14:08
Fapero avança na execução de Programas de pesquisas em Ciência e Tecnologia em Rondônia

Fapero fortalece a pesquisa e Rondônia

Nos últimos anos os programas de fortalecimento da ciência e tecnologia tiveram uma grande evolução em Rondônia. Em 2013, na primeira ação da Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero) junto ao Ministério da Saúde, foram disponibilizados para o estado recursos financeiros no valor de R$ 800 mil; e em 2014, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), cerca de R$ 14 milhões foram destinados para um total de 10 programas para estimular estudantes na iniciação cientifica.

“Em apenas um ano avançamos muito, saímos de uma única iniciativa para dez programas de iniciação científica”, explicou o doutor em bioquímica Andreimar Martins Soares, que é diretor cientifico da Fapero, destacando que os programas foram de pesquisador visitante sênior, Educação Básica, Iniciação Científica Júnior, bolsas de Pós-Doutorado, Doutorado, Mestrado e de iniciação científica.

Mas segundo ele, foi a partir de 2015 que a visibilidade das ações da Fapero foi maior, com o surgimento de novos parceiros e um incremento financeiro em ciência e tecnologia, com investimentos na ordem de R$ 1 milhão do governo do estado para o Programa de Apoio a Pesquisa PAP-Universal e o Programa de Bolsas para o Desenvolvimento Científico Regional. “Como em Rondônia existia uma demanda reprimida de pesquisa, esse foi um marco importante para ciência e tecnologia”, reforçou Soares.

Em 2016 foram aplicados pela Fapero R$ 16 milhões em diferentes programas, entre eles Apoio a Pós-graduação da Faculdade Católica de Rondônia, Pesquisador Visitante Sênior, bolsas de Pós-Doutorado, de Mestrado Docente e Discente, Doutorado Docente e Discente, de iniciação científica, de apoio à pesquisa para o SUS e de apoio à pesquisa Pró-Rondônia. Os recursos foram do governo federal através do Capes e do estado.

Só no programa Pró-Rondônia da Fapero, foram quase R$ 125 mil por projeto de pesquisa associado a cinco bolsas de iniciação científica, sendo de mestrado e doutorado, com alunos de graduação, pós-graduação e doutores. “Temos no estado mais de 700 doutores e cada vez mais os pesquisadores estão qualificados para concorrer aos projetos na esfera nacional”, enfatizou o diretor da Fapero.

Em 2017 o governo do estado investiu R$ 4,29 milhões em dez programas voltados à pesquisa e capacitação, dentre eles o Programa de Apoio a Eventos Científicos e Tecnológicos, o Programa de Apoio a Publicação Científica com oito obras literárias aprovadas, Bolsa de Pesquisa em Qualidade do Leite, Apoio a Pesquisa em REDE – Rede de pesquisa agroambiental de Rondônia.

Para o diretor da Fapero, o governo tem incentivado a pesquisa para o desenvolvimento social, na formação de recursos humanos e agentes formadores através da ciência e tecnologia, como por exemplo, ele citou o Programa de Apoio aos Pesquisadores Rondonienses, realizado nos mesmos moldes do CNPq.

Para este ano a Fapero tem previsto recursos na ordem de R$ 8,6 milhões para programas de apoio ao desenvolvimento tecnológico em Piscicultura, Sanidade Animal, Programa Ciência na Escola 2018, além dos Programas de Apoio ao Pesquisador Rondoniense, Bolsas de Capacitação e Fixação de Recursos Humanos, entre outros.

A popularização da ciência é fundamental para o desenvolvimento da sociedade e Fapero tem promovido vários eventos em parceria com as universidades, Embrapa, Ifro, Fiocruz para agregar e estimular a participação cada vez mais de instituições que desenvolvem pesquisas em Rondônia. “Na área da saúde, temos importantes pesquisas realizadas para aprimorar o sistema de saúde no estado, com estudos de malária, leishmaniose, viroses, entre outras doenças”, destacou Soares.

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