Feridas na boca que não cicatrizam merecem atenção

Um dos principais sintomas do câncer bucal, aftas que persistem por mais de três semanas devem ser investigadas

Fonte: Assessoria - Publicada em 16 de maio de 2024 às 21:35

Feridas na boca que não cicatrizam merecem atenção

A cada ano, milhares de pessoas são impactadas pelo câncer de boca. Por esse motivo, o mês de maio é dedicado à conscientização e prevenção da doença por meio do Maio Vermelho, uma iniciativa voltada para educar e informar a população sobre esse tema. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, entre os anos de 2023 e 2025, mais de 15 mil novos casos surjam anualmente.

A cada ano, milhares de pessoas são impactadas pelo câncer de boca. Por esse motivo, o mês de maio é dedicado à conscientização e prevenção da doença por meio do Maio Vermelho, uma iniciativa voltada para educar e informar a população sobre esse tema. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, entre os anos de 2023 e 2025, mais de 15 mil novos casos surjam anualmente.

O câncer de boca abrange uma variedade de tumores malignos que afetam as estruturas bucais como gengivas, céu da boca, bochechas, lábios e língua. A médica Bianca Faria, cirurgiã de cabeça e pescoço da Oncomed-MT, destaca que, embora seja mais comum em homens acima dos 40 anos, a doença não exclui as mulheres, podendo manifestar-se de forma ainda mais agressiva em pacientes do sexo feminino ou em indivíduos abaixo dos 30 anos.

Os sintomas principais incluem a presença de feridas na boca que persistem por mais de três semanas, nódulos no pescoço, manchas vermelhas ou esbranquiçadas nas bochechas internas, céu da boca ou língua, e rouquidão persistente. Em estágios avançados, o paciente pode enfrentar dificuldades para engolir, falar e movimentar a língua, destacando a importância de procurar assistência médica ao notar esses sinais.

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca, seja através do cigarro convencional, cigarro de palha, narguilé, charuto, cachimbo ou tabaco mascado. O consumo excessivo de álcool associado ao tabagismo aumenta ainda mais o risco. Além disso, a exposição prolongada ao sol também é um fator de risco relevante.

Tratamento multidisciplinar – O tratamento primário para o câncer de boca geralmente envolve cirurgia para remover o tumor, seguida por sessões de quimioterapia, radioterapia ou uma combinação de ambas, dependendo do estágio e da extensão da doença. “É um tratamento que apresenta uma certa complexidade, por isso, muitas vezes, é necessário fazer a reconstrução das áreas atingidas pelo tumor. O tratamento será definido de acordo com o caso”, afirmou Bianca.

Independentemente da estratégia terapêutica adotada, a atuação de uma equipe multidisciplinar é essencial para o tratamento do câncer de boca. Em todas as etapas, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e cirurgiões de cabeça e pescoço trabalham em conjunto com o médico oncologista para proporcionar o melhor tratamento para os pacientes. “O objetivo é evitar que complicações aconteçam e diminuir as sequelas, buscando otimizar ao máximo a funcionalidade da boca, e consequentemente, a qualidade de vida do paciente”, explica.

A especialista reforça ainda a importância da detecção precoce para o sucesso do tratamento. Ao menor sinal de alerta, é essencial buscar avaliação médica e seguir um acompanhamento regular.

Sobre a Oncomed-MT – Situada em Cuiabá (MT), a clínica especializada no tratamento multidisciplinar do câncer iniciou suas atividades em 1996. Hoje conta com sede ampla, de fácil acesso e fortemente estruturada, dispondo de consultórios, ala de quimioterapia com farmácia unidade de radioterapia. O corpo clínico é formado por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radio-oncologistas, hematologistas, mastologistas, urologistas e profissionais especializados em cuidados paliativos. Saiba mais em www.oncomedmt.com.br.

Feridas na boca que não cicatrizam merecem atenção

Um dos principais sintomas do câncer bucal, aftas que persistem por mais de três semanas devem ser investigadas

Assessoria
Publicada em 16 de maio de 2024 às 21:35
Feridas na boca que não cicatrizam merecem atenção

A cada ano, milhares de pessoas são impactadas pelo câncer de boca. Por esse motivo, o mês de maio é dedicado à conscientização e prevenção da doença por meio do Maio Vermelho, uma iniciativa voltada para educar e informar a população sobre esse tema. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, entre os anos de 2023 e 2025, mais de 15 mil novos casos surjam anualmente.

A cada ano, milhares de pessoas são impactadas pelo câncer de boca. Por esse motivo, o mês de maio é dedicado à conscientização e prevenção da doença por meio do Maio Vermelho, uma iniciativa voltada para educar e informar a população sobre esse tema. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, entre os anos de 2023 e 2025, mais de 15 mil novos casos surjam anualmente.

O câncer de boca abrange uma variedade de tumores malignos que afetam as estruturas bucais como gengivas, céu da boca, bochechas, lábios e língua. A médica Bianca Faria, cirurgiã de cabeça e pescoço da Oncomed-MT, destaca que, embora seja mais comum em homens acima dos 40 anos, a doença não exclui as mulheres, podendo manifestar-se de forma ainda mais agressiva em pacientes do sexo feminino ou em indivíduos abaixo dos 30 anos.

Os sintomas principais incluem a presença de feridas na boca que persistem por mais de três semanas, nódulos no pescoço, manchas vermelhas ou esbranquiçadas nas bochechas internas, céu da boca ou língua, e rouquidão persistente. Em estágios avançados, o paciente pode enfrentar dificuldades para engolir, falar e movimentar a língua, destacando a importância de procurar assistência médica ao notar esses sinais.

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca, seja através do cigarro convencional, cigarro de palha, narguilé, charuto, cachimbo ou tabaco mascado. O consumo excessivo de álcool associado ao tabagismo aumenta ainda mais o risco. Além disso, a exposição prolongada ao sol também é um fator de risco relevante.

Tratamento multidisciplinar – O tratamento primário para o câncer de boca geralmente envolve cirurgia para remover o tumor, seguida por sessões de quimioterapia, radioterapia ou uma combinação de ambas, dependendo do estágio e da extensão da doença. “É um tratamento que apresenta uma certa complexidade, por isso, muitas vezes, é necessário fazer a reconstrução das áreas atingidas pelo tumor. O tratamento será definido de acordo com o caso”, afirmou Bianca.

Independentemente da estratégia terapêutica adotada, a atuação de uma equipe multidisciplinar é essencial para o tratamento do câncer de boca. Em todas as etapas, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e cirurgiões de cabeça e pescoço trabalham em conjunto com o médico oncologista para proporcionar o melhor tratamento para os pacientes. “O objetivo é evitar que complicações aconteçam e diminuir as sequelas, buscando otimizar ao máximo a funcionalidade da boca, e consequentemente, a qualidade de vida do paciente”, explica.

A especialista reforça ainda a importância da detecção precoce para o sucesso do tratamento. Ao menor sinal de alerta, é essencial buscar avaliação médica e seguir um acompanhamento regular.

Sobre a Oncomed-MT – Situada em Cuiabá (MT), a clínica especializada no tratamento multidisciplinar do câncer iniciou suas atividades em 1996. Hoje conta com sede ampla, de fácil acesso e fortemente estruturada, dispondo de consultórios, ala de quimioterapia com farmácia unidade de radioterapia. O corpo clínico é formado por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radio-oncologistas, hematologistas, mastologistas, urologistas e profissionais especializados em cuidados paliativos. Saiba mais em www.oncomedmt.com.br.

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